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11/05/2007
-
16h38
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
O dólar comercial foi cotado a R$ 2,019 para venda, em baixa de 0,24%, nos últimos negócios desta sexta-feira. Para corretores, o mercado teve um reflexo "atrasado" da elevação do "rating" brasileiro pela agência de classificação de risco Fitch. O Banco Central limitou sua intervenção diária nos negócios, pelo segundo dia, ao tradicional leilão de compra de moeda, à taxa de corte de R$ 2,0195.
"O que aconteceu ontem foi que o mercado reagiu mais à balança dos Estados Unidos [déficit de US$ 63,9 bilhões] e aconteceu aquela inversão clássica, de Bolsas em queda e dólar para o alto. Hoje, com os indicadores americanos mais favoráveis, houve espaço para repercutir a Fitch", avaliou Nelson Moraes, gerente de operações da corretora Fluxo.
Trata-se do pior resultado da balança comercial americana em seis meses, um número muito pior do que o previsto por economistas do mercado (US$ 59 bilhões). O déficit serve de combustível para as críticas ao governo americano e desperta temores por um onda renovada de protecionismo nos EUA.
Ontem, a agência Fitch elevou o rating soberano do Brasil de "BB" para "BB+", um nível anterior do chamado "investment grade" (grau de investimento, "BBB-"), dada a países considerados seguros para investir. Profissionais de bancos e corretoras esperam que nas próximas semanas as demais agências de peso no mercado internacional --Moody's e Standard&Poor's-- sigam pelo mesmo caminho da Fitch.
O "upgrade" do "rating" contribui para baratear o custo dos recursos captados no exterior para empresas brasileiras. Também é um indicativo que torna o país mais "seguro" para investidores estrangeiros aportarem recursos no mercado doméstico. Essa conjunção de fatores tende a arrastar para baixo a taxa de câmbio, no que o ministro Guido Mantega chamou ontem de "preço do sucesso".
Juros futuros
Os principais contratos DI negociados na BM&F apontaram juros menores na comparação com os fechamentos de quinta-feira. O contrato de janeiro de 2008 projetou taxa de 11,47% ante 11,48% ontem. No contrato de janeiro de 2009, a taxa projetada passou de 10,76% para 10,75%. Já no contrato de janeiro de 2010, a taxa projetada caiu de 10,54% para 10,52%.
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Mercado repercute melhora de "rating" e dólar cai para R$ 2,019
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O dólar comercial foi cotado a R$ 2,019 para venda, em baixa de 0,24%, nos últimos negócios desta sexta-feira. Para corretores, o mercado teve um reflexo "atrasado" da elevação do "rating" brasileiro pela agência de classificação de risco Fitch. O Banco Central limitou sua intervenção diária nos negócios, pelo segundo dia, ao tradicional leilão de compra de moeda, à taxa de corte de R$ 2,0195.
"O que aconteceu ontem foi que o mercado reagiu mais à balança dos Estados Unidos [déficit de US$ 63,9 bilhões] e aconteceu aquela inversão clássica, de Bolsas em queda e dólar para o alto. Hoje, com os indicadores americanos mais favoráveis, houve espaço para repercutir a Fitch", avaliou Nelson Moraes, gerente de operações da corretora Fluxo.
Trata-se do pior resultado da balança comercial americana em seis meses, um número muito pior do que o previsto por economistas do mercado (US$ 59 bilhões). O déficit serve de combustível para as críticas ao governo americano e desperta temores por um onda renovada de protecionismo nos EUA.
Ontem, a agência Fitch elevou o rating soberano do Brasil de "BB" para "BB+", um nível anterior do chamado "investment grade" (grau de investimento, "BBB-"), dada a países considerados seguros para investir. Profissionais de bancos e corretoras esperam que nas próximas semanas as demais agências de peso no mercado internacional --Moody's e Standard&Poor's-- sigam pelo mesmo caminho da Fitch.
O "upgrade" do "rating" contribui para baratear o custo dos recursos captados no exterior para empresas brasileiras. Também é um indicativo que torna o país mais "seguro" para investidores estrangeiros aportarem recursos no mercado doméstico. Essa conjunção de fatores tende a arrastar para baixo a taxa de câmbio, no que o ministro Guido Mantega chamou ontem de "preço do sucesso".
Juros futuros
Os principais contratos DI negociados na BM&F apontaram juros menores na comparação com os fechamentos de quinta-feira. O contrato de janeiro de 2008 projetou taxa de 11,47% ante 11,48% ontem. No contrato de janeiro de 2009, a taxa projetada passou de 10,76% para 10,75%. Já no contrato de janeiro de 2010, a taxa projetada caiu de 10,54% para 10,52%.
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