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11/05/2007
-
18h22
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio
A Petrobras, maior empresa brasileira, registrou lucro de R$ 4,131 bilhões no primeiro trimestre deste ano, o que representa uma queda de 38% sobre o mesmo período do ano passado (R$ 6,675 bilhões).
O resultado ficou bem abaixo da estimativa de analistas consultados pela Folha Online, que projetavam um lucro entre R$ 4,635 bilhões e R$ 5,515 bilhões.
Segundo o diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, o lucro menor que o esperado foi influenciado pela despesa não-recorrente de R$ 1,04 bilhão devido à repactuação do plano de pensão Petros, ao decréscimo dos preços médios de realização dos mercados interno externo, além do aumento de custos de produtos vendidos e o incremento de despesas operacionais.
"Tivemos uma perda de ativos no exterior, com uma perda de R$ 570 milhões e a evolução dos custos do produtos refinado com o custo adicional de trimestres anteriores, que giraram em torno de R$ 1 bilhão, mas o maior impacto foi o acordo do Petros", disse.
Na comparação com os últimos três meses de 2006, a empresa apresentou lucro 20,5% inferior (R$ R$ 5,2 bilhões).
A receita da Petrobras entre janeiro e março alcançou R$ 38,9 bilhões, o que representa um aumento de 8% sobre o mesmo período do ano passado. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) caiu 22% para R$ 10,993 bilhão.
A redução do preço médio do Brent de 6,5% afetou o preços do QAV (querosene para aviação), nafta e óleo combustível. A gasolina e o diesel representam 60% da receita da Petrobras e não sofreram reajuste já que não acompanham a volatilidade do mercado internacional.
A produção média de petróleo e gás da empresa no Brasil no primeiro trimestre deste ano foi de 1,8 milhão de barris por dia (3% a mais que no primeiro trimestre de 2006), mas uma queda de 1% frente aos três últimos meses de 2006. A produção total de óleo e gás, incluindo as atividades no exterior, atingiu 2,305 milhões de barris por dia, um aumento de 1%.
No primeiro trimestre deste ano, a produção sofreu o impacto da parada programada da P-37 (Campo de Marlim) na segunda quinzena de janeiro. A plataforma tem capacidade de 150 mil barris de petróleo por dia. A empresa também enfrentou problemas na produção de Golfnho (FPSO Capixaba), Jubarte (P-34), além de paradas programadas em refinarias.
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da Folha Online, no Rio
A Petrobras, maior empresa brasileira, registrou lucro de R$ 4,131 bilhões no primeiro trimestre deste ano, o que representa uma queda de 38% sobre o mesmo período do ano passado (R$ 6,675 bilhões).
O resultado ficou bem abaixo da estimativa de analistas consultados pela Folha Online, que projetavam um lucro entre R$ 4,635 bilhões e R$ 5,515 bilhões.
Segundo o diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, o lucro menor que o esperado foi influenciado pela despesa não-recorrente de R$ 1,04 bilhão devido à repactuação do plano de pensão Petros, ao decréscimo dos preços médios de realização dos mercados interno externo, além do aumento de custos de produtos vendidos e o incremento de despesas operacionais.
Divulgação |
Vista da plataforma P-50, da Petrobras, na bacia de Campos, no Rio de Janeiro |
Na comparação com os últimos três meses de 2006, a empresa apresentou lucro 20,5% inferior (R$ R$ 5,2 bilhões).
A receita da Petrobras entre janeiro e março alcançou R$ 38,9 bilhões, o que representa um aumento de 8% sobre o mesmo período do ano passado. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) caiu 22% para R$ 10,993 bilhão.
A redução do preço médio do Brent de 6,5% afetou o preços do QAV (querosene para aviação), nafta e óleo combustível. A gasolina e o diesel representam 60% da receita da Petrobras e não sofreram reajuste já que não acompanham a volatilidade do mercado internacional.
A produção média de petróleo e gás da empresa no Brasil no primeiro trimestre deste ano foi de 1,8 milhão de barris por dia (3% a mais que no primeiro trimestre de 2006), mas uma queda de 1% frente aos três últimos meses de 2006. A produção total de óleo e gás, incluindo as atividades no exterior, atingiu 2,305 milhões de barris por dia, um aumento de 1%.
No primeiro trimestre deste ano, a produção sofreu o impacto da parada programada da P-37 (Campo de Marlim) na segunda quinzena de janeiro. A plataforma tem capacidade de 150 mil barris de petróleo por dia. A empresa também enfrentou problemas na produção de Golfnho (FPSO Capixaba), Jubarte (P-34), além de paradas programadas em refinarias.
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