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16/05/2007 - 10h41

Estados Unidos vêem progressos em negociações agrícolas da OMC

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da France Presse, em Paris
com Folha Online

As negociações sobre agricultura na OMC (Organização Mundial do Comércio) registraram progressos, afirmou nesta quarta-feira (16) a jornalistas a representante de Comércio dos Estados Unidos, Susan Schwab.

"Estamos fazendo verdadeiros progressos, mas ainda temos algumas brechas significativas sobre o capítulo agrícola", disse Schwab ao fim da reunião anual da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) em Paris.

"Fizemos mais progressos na área agrícola que em termos de acesso ao mercado não agrícola [indústria e serviços]", acrescentou pouco antes do início de uma reunião da OMC na embaixada da Austrália em Paris para tentar fazer avançar a Rodada Doha. "Há ambiente para diminuir as brechas e ambições dos países", completou.

Os ministros do G4 (Brasil, Índia, União Européia e Estados Unidos) também se encontrarão amanhã e sexta-feira para uma reunião em Bruxelas. O comissário europeu do Comércio, Peter Mandelson, a representante americana para o Comércio, Susan Schwab, o chanceler brasileiro Celso Amorim e o ministro indiano do Comércio, Kamal Nath, se reunirão na capital belga em mais uma tentativa de evitar o fracasso nas negociações.

Aproximação

Na semana passada, o diretor-geral da OMC, Pascal Lamy, afirmou que uma aproximação das posições americana e européia sobre a Rodada Doha começa a ser esboçada. No entanto, Lamy não especificou quais seriam essas posições.

A afirmação de Lamy foi feita uma semana depois da divulgação de uma série de propostas por parte do diretor do grupo de negociações da OMC sobre a agricultura, Crawford Falconer. Na ocasião, Lamy classificou o texto como "decisivo" para as negociações da Rodada Doha, iniciadas em 2001 na capital do Qatar para liberalizar o comércio mundial.

"Este documento conseguiu deixar os Estados razoavelmente descontentes, o que é um passo prévio para avançar a uma próxima fase, ou seja, a convergência", ironizou o diretor da OMC.

As propostas sintetizadas de Falconer e apresentadas em 30 de abril geraram reações negativas. A maioria dos membros da OMC qualificou a proposta em agricultura de "desequilibrada" e sem fórmulas realmente capazes de aproximar as posições dos países.

As críticas vieram tanto dos países desenvolvidos como das economias em desenvolvimento, pois nos dois casos consideraram que seus pontos de vista não estavam refletidos. A questão agrícola é considerada a mais importante, sensível e complexa do processo negociador.

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