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18/05/2007 - 16h54

Mercado corrige "exageros" e dólar encerra sexta-feira a R$ 1,962

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EPAMINONDAS NETO
da Folha Online

O dólar comercial foi negociado a R$ 1,962 para venda, em alta de 0,46%, nos últimos negócios desta sexta-feira. O Banco Central adiantou o horário de seu habitual leilão de compra de moeda, das 15h40 para as 12h40, ajudando a sustentar a alta da cotação. A moeda americana acumulou queda de 2,87% na semana e soma queda de 3,68% em maio.

Próximo ao horário de encerramento das operações, a taxa de risco-país acelerou o ritmo de queda e alcançou nova mínima histórica, aos 140 pontos.

"Hoje foi somente um repique. A moeda caiu muito nos últimos três dias e o próprio mercado corrige esses exageros. Não houve qualquer reversão de tendência", afirma Mário Paiva, analista da corretora Liquidez. Ele estima que a taxa cambial deve se manter no patamar dos R$ 1,95 pelo menos neste mês.

O operador nota que o BC voltou a atuar mais agressivamente no mercado de câmbio após a moeda ter rompido o patamar dos R$ 2, aumentando a "dose" nos leilões diários de compra e promovendo os leilões de "swap cambial reverso", que equivalem a compras no mercado futuro de moeda.

Nesta semana, operadores começaram a notar a reversão, ainda que modesta, de algumas "apostas" de agentes do mercado na "baixa" da cotação, saindo de posições "vendidas" em contratos futuros. Há meses, o BC era o aparente "único comprador" de moeda na praça, com as tesourarias de bancos posicionadas fortemente na venda de moeda.

A queda brusca das taxas cambiais, notam esses profissionais, começa a tornar um pouco mais arriscado permanecer somente na expectativa de desvalorização da moeda.

Juros futuros

Após as fortes quedas dos últimos dias, os contratos futuros de juros também passaram por ajustes na jornada de hoje. O contrato de janeiro de 2008 apontou taxa de 11,32% ante 11,33% na quinta-feira. No contrato de janeiro de 2009, a taxa projetada passou de 10,48% para 10,54%. Já no contrato de janeiro de 2010, a taxa projetada subiu de 10,15% para 10,22%.

Perdas e ganhos

No bolso do consumidor, o reflexo principal ocorre nos preços mais baixos de eletroeletrônicos, produtos alimentícios e passagens aéreas.

Nos itens analisados pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), o celular foi o que teve a queda mais acentuada, com redução de 73% no preço nos últimos três anos e de 22% nos últimos 12 meses.

Na outra ponta, quem mais perde são as empresas exportadoras, que perdem lucros ao vender lá fora por causa do real valorizado. No mercado interno, a dificuldade é concorrer com os produtos importados, que chegam ao consumidor com preços mais baixos que no passado.

Para compensar essas empresas prejudicadas pelo câmbio, o governo prometeu criar um pacote de incentivos, basicamente com redução de tributos.

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