Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
21/05/2007 - 17h48

British Airways se associa a fundo americano para comprar Iberia, diz jornal

Publicidade

da France Presse, em Madri
com Efe

A companhia aérea britânica British Airways decidiu se associar ao fundo de investimento americano TPG (Texas Pacific Group) e outras três empresas espanholas minoritárias para lançar uma oferta sobre a espanhola Iberia, informou nesta segunda-feira (21) o site do jornal "Expansión".

"A British Airways se associa ao consórcio formado pelo Texas Pacific Group para uma oferta pela Iberia. Nesse consórcio também participam as espanholas Vista Capital, Ibersuizas e Quercus", explicou o jornal especializado sem citar fontes.

"Não confirmamos nada esta noite. Sinto muito", limitou-se a indicar um porta-voz da British Airways, em Londres, sugerindo no entanto que alguma informação nesse sentido pode ser dada na manhã desta terça-feira (22).

Em Madri, um porta-voz da Ibéria afirmou que a companhia não comenta estas informações e que o certo é o consórcio em questão dar a notícia.
A British Airways, que tem 10% da Iberia, lançou no fim de abril uma ofensiva financeira para ficar com a companhia espanhola, pondo fim a vários meses de rumores sobre o negócio com a companhia.

Lucro

Ao anunciar seu lucro na última semana a British Airways (BA) descartou entrar na disputa pela compra da espanhola Iberia ou investir num possível consórcio para lançar um IPO (sigla em inglês para oferta pública inicial de ações).

O lucro líquido da (BA) teve uma queda de 35% no ano fiscal que terminou dia 31 de março, para US$ 571,8 milhões no período e obteve uma receita de US$ 16,745 bilhões --3,4% a mais que no ano anterior.

A companhia, que teve despesas em combustível 22% superiores às do ano fiscal anterior, disse na ocasião que ainda não sabia o que iria fazer com sua participação de 10% na Iberia. Mas descartou qualquer investimento em um IPO.

O resultado operacional baixou 13,3%, até US$ 1,187 bilhão, enquanto a margem operacional caiu até 7,1%, contra 8,5% do exercício anterior.

O executivo-chefe de BA, Willie Walsh, disse que os resultados anuais foram "bons, apesar de um ano difícil" e reconheceu que o período foi "às vezes frustrante para os clientes", em parte por causa dos "excessos do governo britânico nas medidas de segurança sobre as bagagens de mão".

Walsh previu "oportunidades apaixonantes" com o acordo de "céus abertos" assinado entre Estados Unidos e União Européia e disse que já solicitou ao Departamento de Transportes dos EUA a permissão para voar de qualquer ponto do país.

Leia mais
  • TAM faz parceria com Lufthansa e quer 14 freqüências para Frankfurt
  • TAM substitui Varig como transportadora oficial da seleção brasileira
  • Aumento de custos derruba lucro da TAM em 53%, para R$ 59,2 mi
  • BRA e OceanAir apostam em demanda do interior para sobreviver

    Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre British Airways
  • Leia o que já foi publicado sobre Iberia
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página