Publicidade
Publicidade
24/05/2007
-
17h32
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) fechou com forte queda de 2,47%, aos 50.530 pontos, nesta quinta-feira. O mercado emendou seu terceiro dia consecutivo de realização de lucros, a reboque das declarações explicitamente pessimistas do ex-titular do Federal Reserve (o Banco Central dos EUA) Alan Greenspan. O volume financeiro do pregão continua robusto, acima da média diária do mês: R$ 4,4 bilhões.
O dólar comercial fechou negociado a R$ 1,971 para venda, em forte alta de 0,97%. A taxa de risco-país subiu 5% no dia e bateu os 145 pontos.
Profissionais de mercado consideram normal a forte baixa da Bolsa, que no ano acumula valorização superior a 15%. "Maio é, historicamente, um mês de realização de lucros", avalia Daniel Negrisolo, operador da Tática Asset Management.
Segundo Negrisolo, Greenspan influenciou o mercado ao apontar o risco de sobrevalorização do mercado chinês. É justamente da China que podem vir os motivos para uma realização mais brusca das Bolsas mundiais. "Se o governo chinês tomar medidas mais drásticas para conter o crescimento, ou um índice de inflação dos EUA mostrar um número muito ruim, as Bolsas podem sofrer mais baixas", avalia.
Também influenciaram os negócios de hoje os dados sobre o mercado imobiliário e o setor industrial. As vendas de casas novas subiram 16,2% --superando por larga margem as previsões de analistas-- enquanto o nível de encomendas de bens duráveis teve acréscimo de 0,6%, em linha com as projeções.
O que seriam duas boas notícias, em um mercado que busca "motivos" para cair foram interpretadas pelo lado negativo: os números mostraram uma economia mais aquecida do que o esperado o que, portanto, deve atrasar a esperada redução de juros básicos dos EUA, esperada para o final deste ano.
O profissional da Tática Asset vê um impasse no mercado acionário: "se você considerar o potencial de lucros das empresas, o Dow Jones [índice da Bolsa de Nova York] ainda pode valorizar ainda mais. O problema é que as Bolsas subiram muito rápido e um hora têm que cair".
Especial
Enquete: O governo deve tomar medidas drásticas para conter desvalorização?
Acompanhe a cotação do dólar durante o dia
Leia o que já foi publicado sobre a cotação do dólar
Leia o que já foi publicado sobre a Bovespa
Bovespa fecha com perdas de 2,47%, a reboque de pessimismo de Greenspan
Publicidade
da Folha Online
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) fechou com forte queda de 2,47%, aos 50.530 pontos, nesta quinta-feira. O mercado emendou seu terceiro dia consecutivo de realização de lucros, a reboque das declarações explicitamente pessimistas do ex-titular do Federal Reserve (o Banco Central dos EUA) Alan Greenspan. O volume financeiro do pregão continua robusto, acima da média diária do mês: R$ 4,4 bilhões.
O dólar comercial fechou negociado a R$ 1,971 para venda, em forte alta de 0,97%. A taxa de risco-país subiu 5% no dia e bateu os 145 pontos.
Profissionais de mercado consideram normal a forte baixa da Bolsa, que no ano acumula valorização superior a 15%. "Maio é, historicamente, um mês de realização de lucros", avalia Daniel Negrisolo, operador da Tática Asset Management.
Segundo Negrisolo, Greenspan influenciou o mercado ao apontar o risco de sobrevalorização do mercado chinês. É justamente da China que podem vir os motivos para uma realização mais brusca das Bolsas mundiais. "Se o governo chinês tomar medidas mais drásticas para conter o crescimento, ou um índice de inflação dos EUA mostrar um número muito ruim, as Bolsas podem sofrer mais baixas", avalia.
Também influenciaram os negócios de hoje os dados sobre o mercado imobiliário e o setor industrial. As vendas de casas novas subiram 16,2% --superando por larga margem as previsões de analistas-- enquanto o nível de encomendas de bens duráveis teve acréscimo de 0,6%, em linha com as projeções.
O que seriam duas boas notícias, em um mercado que busca "motivos" para cair foram interpretadas pelo lado negativo: os números mostraram uma economia mais aquecida do que o esperado o que, portanto, deve atrasar a esperada redução de juros básicos dos EUA, esperada para o final deste ano.
O profissional da Tática Asset vê um impasse no mercado acionário: "se você considerar o potencial de lucros das empresas, o Dow Jones [índice da Bolsa de Nova York] ainda pode valorizar ainda mais. O problema é que as Bolsas subiram muito rápido e um hora têm que cair".
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice