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24/05/2007 - 19h09

Vivo descarta fusão com a TIM por causa de compra da Telefônica

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LORENNA RODRIGUES
da Folha Online, em Brasília

O presidente da Vivo, Roberto Lima, disse hoje que a concorrência entre a empresa e a TIM continua forte mesmo depois da compra de parte da Telecom Itália pela Telefônica. Além da empresa de telefonia fixa, a Telefônica detém metade das ações da Vivo, enquanto a Telecom Itália é controladora da TIM.

Em audiência no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), Lima declarou não achar possível a fusão das duas empresas de telefonia celular no Brasil em um futuro próximo. "Nós não temos qualquer informação nesse sentido, isso não está na pauta."

De acordo com Lima, a estratégia agressiva adotada pela Vivo no Dia das Mães mostra que a empresa continua competindo fortemente com a principal rival. Ele lembrou que, com a utilização da tecnologia GSM, no início deste ano, a empresa passou a oferecer celulares a preços mais baixos.

Sem citar números, Lima informou que o desempenho da Vivo no Dia das Mães foi positivo. "Voltamos com força ao mercado depois de um ano e meio arrumando a casa", declarou, depois de participar de audiência pública no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

Durante da audiência, o presidente da Telefônica, Antônio Carlos Valente, reafirmou que a administração da TIM e da Vivo continuará sendo feita separadamente.

Em reposta ao conselheiro Ricardo Cueva, que declarou que a operação causará "grande concentração econômica", Valente disse que os executivos da empresa não participarão de decisões estratégicas na TIM. "Desde o início, tomamos a decisão de, nos países em que houver sobreposição entre as empresa, nós não participaremos de nenhuma reunião", afirmou.

Convergência

Na audiência, Lima e Valente voltaram a defender mudanças na legislação do setor para permitir a convergência entre diferentes serviços, como telefonia, internet e televisão a cabo. "O arcabouço legal tem que ser mudado sob pena de ser atropelado", afirmou Lima.

Para Valente, a regulação deve ser a mesma para diferentes tecnologias (como cabo ou satélite) e não deve limitar a participação do capital estrangeiro, como hoje acontece na televisão a cabo, que deve ser controlada por brasileiros. "A regulação deve ser livre, mais flexível, de forma a incentivar a inovação e alcançar os benefícios que a sociedade brasileira precisa", disse.

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