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União Européia e México irão fortalecer relações bilaterais
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da Efe, em Bruxelas
A UE (União Européia) e o México decidiram nesta quarta-feira fortalecer as relações bilaterais, além de ampliar o diálogo em assuntos como mudança climática e políticas ambientais.
A primeira visita oficial do presidente mexicano, Felipe Calderón, às instituições européias mostrou o "excelente" momento das relações entre o México e os 27 países-membros da UE, segundo o governante e o alto representante da UE para a Política Externa e de Segurança Comum, Javier Solana.
Ambas as partes defenderam o fortalecimento das relações bilaterais, e destacaram o potencial de crescimento desta ligação.
O aquecimento global é um dos âmbitos nos quais a Europa e o México devem exercer colaboração mútua, nos próximos anos, afirmaram Calderón e a comissária européia de Relações Exteriores, Benita Ferrero-Waldner, com quem ele se reuniu.
O presidente mexicano disse que compartilha as "preocupações" da UE a respeito do aquecimento global, e lembrou que seu país iniciou um programa nacional para frear as mudanças climáticas, com ações voluntárias e unilaterais de combate ao problema.
"O compromisso dos países não deve depender de seu grau de desenvolvimento e de sua capacidade econômica", afirmou Calderón. Para ele, "ter mais ou menos receita" não pode "ser desculpa ou pretexto" para não enfrentar a situação.
Durante a visita, a ministra mexicana das Relações Exteriores, Patricia Espinosa, assinou com a Comissão Européia a estratégia de cooperação para o período 2007-2013. Os planos têm como prioridades o meio ambiente e a coesão social.
A UE se comprometeu a doar 55 milhões de euros por meio da iniciativa. A contribuição seria complementada com uma ajuda similar por parte do México.
Para Benita Ferrero-Waldner, "a coesão social teria que ser o primeiro e o principal entre os temas do diálogo", pois é "um dos desafios que o México terá que enfrentar em um futuro próximo". Em sua opinião, o tema seria também o "assunto-chave para o conjunto dos países latino-americanos".
A comissária destacou, em comunicado, a importância do acordo de associação UE-México assinado em 1997, e avaliou os "grandes avanços" realizados pelos mexicanos desde então, tanto na promoção dos direitos humanos, quanto em "matéria de modernização econômica, diversificação produtiva e abertura comercial".
A Comissão vê o país como "uma das potências emergentes da América Latina", e, por isso, "tem interesse em um México forte, próspero e democrático", afirmou.
Calderón defendeu o fortalecimento dos vínculos entre seu país e a UE, à qual pediu uma maior cooperação na luta contra o tráfico internacional de drogas.
O presidente explicou a Javier Solana a "estratégia integral" com a qual o México está "combatendo" o crime organizado. Além disso, pediu aos países europeus uma "maior coordenação", com o objetivo de encontrar soluções para o problema do narcotráfico, "que transcende as fronteiras nacionais".
Para Solana, "o mais importante é uma vontade intensa e bem determinada de avançar em nossas relações e aprofundá-las, não somente nos temas de natureza econômica, em que são muito boas, mas também nos de natureza política".
No encontro, Calderón e Solana abordaram questões bilaterais, regionais e de caráter global, como os problemas do clima, os temas energéticos e a proliferação de armas. Estes serão os focos da agenda da reunião do G8 (sete países mais industrializados do mundo mais a Rùssia) na Alemanha, da qual o presidente mexicano participará.
Calderón almoçou com Benita Ferrero-Waldner e com os comissários de Agricultura, Comércio, Ciência e Pesquisa e Emprego e Assuntos Sociais. Reuniu-se, ainda, com o presidente do Parlamento Europeu, Hans-Gert Pöttering.
Bruxelas é a terceira etapa da viagem de Calderón pela Europa. Ele já visitou a Itália e a França, e deve viajar, também, à Alemanha e à Dinamarca.
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