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14/06/2007 - 09h39

Economia do Brasil cresce menos que a dos outros Brics

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da Folha de S.Paulo

Como tem se repetido nos últimos trimestres, o crescimento brasileiro, de 4,3% no primeiro trimestre, na compração com o primeiro tri de 2006, ficou distante da expansão econômica dos demais integrantes dos Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China).

A China cresceu 11,1% nos três primeiros meses de 2007 ante o mesmo período do ano passado, e a Índia, 9,1%. A Rússia se expandiu 7,7%, segundo estimativa do primeiro-ministro, Mikhail Fradkov, divulgada no fim de maio. Anteriormente, autoridades russas projetavam crescimento de 7,9% para esse período.

Um cenário semelhante foi previsto pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) no relatório "Panorama da Economia Mundial", publicado em abril. Nele, o Fundo estima que a China crescerá neste ano 10%, a Índia, 8,4%, e a Rússia, 6,4%. Para o Brasil, o organismo projeta expansão de 4,4%. O FMI prevê ainda que a economia mundial se expandirá em 4,9% em 2007.

O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro não consegue se destacar nem mesmo entre as outras principais economias dos países em desenvolvimento. A África do Sul teve expansão de 4,7% no primeiro trimestre deste ano na comparação com os mesmos meses de 2006. Já a Tailândia cresceu o mesmo que o Brasil; 4,3%.

Na América Latina, o Brasil conseguiu superar o crescimento do PIB do México (2,6%), mas permaneceu atrás de países como Venezuela (8,8%), Peru (7,5%), Uruguai (6,7%) e Chile (5,8%).

Vários países latino-americanos, como a Argentina, ainda não divulgaram os seus números de crescimento no primeiro trimestre. Porém, de acordo com a previsão do FMI, neste ano não se repetirá cenário de 2006, quando o Brasil só cresceu mais que o Haiti na região. Para 2007, o Fundo projeta que 11 países se expandirão menos que os 4,4% previstos para o Brasil.

Os 3,7% obtidos em 2006, após a mudança de metodologia pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), foram suficientes apenas para superar o PIB do Haiti (2,5%) e empatar com a expansão da Nicarágua.

 

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