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22/06/2007 - 17h07

Agronegócio registra exportações maiores em volume e valor, diz Cepea

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da Folha Online

Os preços internacionais em dólar dos produtos do agronegócio registraram alta de 11,2% no primeiro trimestre desse ano, comparado ao mesmo período do ano passado, segundo o IPE-Agro/Cepea (Índice de Preços de Exportação do Agronegócio). Além disso, os volumes exportados cresceram 7,25%, de acordo com o IVE-Agro/Cepea (Índice de Volume de Exportações do Agronegócio).

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da USP).

Segundo o documento do Cepea, "o agronegócio vem se beneficiando duplamente desde o segundo semestre de 2006 de taxas relativamente baixas de juros no mercado internacional e de uma economia em expansão".

Ainda de acordo com o Cepea, a taxa de câmbio vêm apresentando uma "expressiva" valorização. No entanto, o câmbio do agronegócio calculado pelo IC-Agro/Cepea ( Índice da taxa efetiva de Câmbio do Agronegócio Brasileiro) --composto por cesta de moedas dos 10 principais compradores do agronegócio do país-- desvalorizou-se 1%. Ou seja, o real se desvalorizou 1% entre o primeiro trimestre de 2006 e de 2007.

Esse fator, aliado à valorização dos produtos no mercado internacional medida pelo IPE-Agro/Cepea, resultou em uma melhora nos valores em reais recebidos pelos produtores brasileiros. Com isso, o IAT-Agro/Cepea (Índice de Atratividade das Exportações do Agronegócio) ficasse positivo em 12%.

Em seu documento, o Cepea destaca que apesar da quase estabilidade dos preços em reais, as exportações agergadas dos agronegócio continuam em expansão, reflexo, principalmente, da "continuidade no ímpeto exportador explicado pelo aumento da eficiência, aumentos de produtividade e esforço extra de manutenção de mercados conquistados", diz o Cepea.

Para o restante do ano de 2007, segundo o texto, as perspectivas são boas para os produtos do agronegócio. Prosseguem as taxas relativamente baixas de juros internacionais e a economia global continua em expansão --talvez só um pouco mais devagar.

O centro prevê firmeza nos preços agropecuários por conta dos programas de agroenergia nos Estados Unidos, Europa e Brasil. "Internamente, o crescimento econômico, embora aquém do desejado, passa a reforçar a consistência de preços externos. Todavia, não se detecta efeito de represamento do volume de exportações", finaliza o documento.

 

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