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25/06/2007 - 16h22

Uruguai anuncia adesão ao Banco do Sul

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da Efe, em Montevidéu

O Governo uruguaio decidiu nesta segunda-feira fazer parte do Banco do Sul, confirmou o chanceler do país, Reinaldo Gargano.

"O Conselho de Ministros decidiu hoje que o Uruguai fará parte do Banco do Sul", disse o ministro em um fórum de debate organizado pela Embaixada de Portugal em Montevidéu.

O futuro Banco do Sul foi promovido em primeira instância pela Venezuela como alternativa às instituições de crédito internacional --Banco Mundial e FMI (Fundo Monetário Internacional)-- e ganhou a adesão de Argentina, Bolívia, Brasil, Equador e Paraguai.

O Banco do Sul ainda será constituído e funcionará como um banco de desenvolvimento com representação e contribuição igualitária dos países-membros.

Em um primeiro momento o Uruguai tinha decidido não participar, já que a equipe econômica liderada pelo ministro de Economia e Finanças, Danilo Astori, tinha expressado reservas sobre a utilidade da instituição, mas hoje o Governo mudou de opinião.

"É uma decisão do Conselho de Ministros participar ativamente da articulação deste banco, e faremos isso dando nossa opinião em tudo", afirmou Gargano.

O chanceler explicou que compartilha totalmente dos fundamentos ideológicos e práticos que fundamentaram a criação da instituição bancária e reiterou que o Uruguai será um membro ativo.

Gargano considera que a infra-estrutura é uma das áreas prioritárias que o banco deveria atender. "Não há nenhuma ferrovia nem nenhuma estrada que una o Atlântico com o Pacífico. Eu aceitaria que o Banco do Sul financiasse estas duas coisas", afirmou.

O chanceler expressou seu desejo de que o banco sirva para prevenir eventuais crises financeiras. "Eu espero que sirva também para aumentar as reservas para atender situações de crise financeira como as que ocorreram em nossos países, que previna estes casos e sustente os problemas bancários que possam vir a acontecer", disse.

O Uruguai sofreu a pior crise financeira de sua história em 2002, quando teve US$ 2 bilhões em prejuízos e três instituições bancárias faliram.

 

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