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Consumo de energia sobe 5,2% no primeiro semestre
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da Folha Online
O consumo de energia elétrica subiu 5,2% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2006. Segundo dados divulgados pela EPE (Empresa de Pesquisa Energética), nesta quinta-feira, as residências e os estabelecimentos comerciais puxaram a expansão e encerraram o período com alta de 6,5% e 7,1%, respectivamente, mantendo a liderança da expansão do mercado nacional de energia elétrica.
O consumo industrial, que registrou avanço de 3,6% no final de 2006, acumula expansão de 4,3% neste ano.
Segundo avaliação da EPE, o aumento da demanda por eletricidade está relacionado "ao bom momento da economia brasileira", com o aumento da renda, a queda dos juros, a disponibilidade e o alongamento do crédito.
Entre as regiões do país, Centro-Oeste e Norte apresentaram os maiores índices de crescimento, de 7,2% e 6,1%, respectivamente. Nas demais regiões, as variações ficaram entre 4,7% no Sudeste e 5,6% no Nordeste.
Nas residências, o consumo médio residencial aumentou em todas as regiões, passando de 141,6 kWh/mês em 2006 para 144,1 kWh/mês neste semestre. Também houve ampliação no número de unidades atendidas pela rede, de 3,9%, com a inclusão de 902 mil novos clientes no semestre. O valor é superior à média dos últimos anos, segundo a EPE.
A estrutura do mercado de fornecimento brasileiro manteve-se estável no primeiro semestre deste ano: industrial (44%), residencial (25%), comercial (16%) e demais consumidores --rural, poder público, iluminação pública e consumo próprio--, com 15%.
Em junho, o consumo de energia elétrica subiu 5,3% em relação ao mesmo mês do ano passado. As classes industrial e comercial apresentaram aumentos de 5,3% e 7,4%, respectivamente, enquanto o consumo residencial registrou alta de 4,6%.
Segundo a EPE, o consumo de energia entre os meses de janeiro e junho ficou 0,6% acima do valor previsto no ano passado para o período. "O pequeno desvio positivo verificado recomenda a manutenção da perspectiva do crescimento do consumo para 2007 em 5,3%", aponta o estudo, que considera a possibilidade de revisão do índice "em função do ritmo do crescimento da economia no segundo semestre".
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