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19/09/2007 - 13h37

Secretário do Tesouro pede elevação do limite da dívida dos EUA

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da Folha Online

O secretário do Tesouro norte-americano, Henry Paulson, pediu ao Congresso, nesta quarta-feira, que eleve o limite da dívida pública dos Estados Unidos e alertou que a incerteza sobre o tema aumentaria a volatilidade nos mercados.

Em mensagem ao senador democrata Robert Byrd, Paulson pediu ao Senado que eleve o limite da dívida, atualmente de US$ 7,965 trilhões, o "mais rápido possível".

Os analistas prevêem que a dívida do país chegará a seu limite no dia 1º de outubro, e, depois disso, o Estado não poderá pedir mais fundos emprestados e poderia chegar a suspender pagamentos, algo que jamais ocorreu.

"Em vista dos eventos atuais nos mercados financeiros, que seriam exacerbados pela incerteza no mercado de títulos do Tesouro, peço ao Senado que aprove o projeto de lei regulamentado pelo Comitê de Finanças para elevar o limite da dívida o mais rápido possível", ressaltou Paulson.

Ação do Fed

O Federal Reserve (o banco central dos Estados Unidos) voltou a injetar dinheiro hoje no sistema financeiro do país, em sua terceira ação nesta semana. O montante atingiu US$ 9,75 bilhões nesta quarta-feira.

O banco central americano comprou US$ 8,67 bilhões em títulos do Tesouro que estavam em poder de outras entidades bancárias.

Também adquiriu US$ 737 milhões em títulos de agência, sempre através de seu banco regional de Nova York, encarregado de realizar este tipo de operação.

Hipotecas

O setor hipotecário atravessa uma crise de falta de efetivo que está afetando os mercados financeiros, devido à grande quantidade de hipotecas de alto risco ("subprime"), à desaceleração ou estagnação do ritmo de crescimento dos preços dos imóveis e à perda de confiança por parte dos investidores.

A compra de instrumentos financeiros é a principal ferramenta com que o Federal Reserve conta para injetar liquidez no sistema e contribuir para manter as taxas de juros interbancárias perto de sua meta.

Na terça-feira, o Fed baixou os juros para 4,75%, aplicando uma redução de 0,5 ponto percentual, a primeira em quatro anos, com o objetivo de reduzir as taxas de juros, reativar a economia e evitar que a crise hipotecária gere uma recessão macroeconômica.

Com informações da Efe, em Washington

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