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01/10/2007 - 17h04

Política industrial deve estimular as exportações, afirma secretário

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ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília

Um dos objetivos das novas medidas da política industrial que serão anunciadas ainda neste mês é estimular as exportações brasileiras. A afirmação é de Armando Meziat, secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento.

"A segunda fase da política industrial justamente vai ver isso. Um dos objetivo dela é garantir o crescimento das exportações", afirmou. Meziat irá assumir o cargo de secretário de Desenvolvimento da Produção.

No ano, as vendas de produtos ao exterior totalizam US$ 116,599 bilhões, um crescimento de 15,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Já em 12 meses, elas chegam a US$ 153,450 bilhões, um aumento de 15,7%. A meta do governo é exportar US$ 155 bilhões.

Para o secretário, é preciso resolver os problemas de infra-estrutura para garantir essa expansão. Na avaliação de Meziat, esse gargalo poderá impedir as exportações no futuro.

Meziat afirmou ainda que as exportações deverão crescer neste ano em um ritmo superior à média mundial.

Em 2006, as exportações do Brasil cresceram 17,1%, enquanto as exportações mundiais tiveram um incremento de 15,6%. Desde 2003, o Brasil aumentou a sua participação no total das exportações em 18%. No entanto, a participação ainda é baixa. De 0,966% do total exportado em 2003 para 1,142% no ano passado.

Política industrial

Outro foco dessa segunda fase da política industrial --a primeira foi em 2003-- é estimular o setor de inovação tecnológica, segundo Meziat.

O Ministério do Desenvolvimento, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial) estão encarregados de finalizar essas medidas, que devem ser anunciadas neste mês.

Anteriormente, o ministro Miguel Jorge (Desenvolvimento) já havia avisado que as medidas que serão tomadas irão beneficiar os setores intensivos em mão-de-obra e que tenham capacidade de estimular outros setores da economia, como a indústria naval, setor automotivo e também a fabricação de equipamentos ferroviários, de defesa e saúde. Esse estímulo deverá ser feito por meio de redução de impostos e linhas de crédito.

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