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05/10/2007 - 18h40

Equador está disposto a negociar com petroleiras, diz Amorim

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da France Presse, em Quito

O Equador está disposto a negociar com as companhias de petróleo --entre elas a Petrobras-- depois do decreto que reduziu os ganhos extraordinários das multinacionais de 50% para 1% sobre os preços elevados da commodity, disse nesta sexta-feira, em Quito, o chanceler brasileiro Celso Amorim.

Segundo o ministro, o presidente socialista Rafael Correa, com quem conversou quinta-feira durante uma visita à capital equatoriana, mostrou "flexibilidade" e disposição para negociar para "encontrar termos adequados" na relação com as companhias.

"A Petrobras está interessada em manter esta discussão", acrescentou o diplomata, que falou com Correa pouco depois da assinatura do decreto que reduziu a participação das multinacionais na renda excedente provocada pela alta do petróleo.

Além da Petrobras, que explora 35 mil dos 506 mil barris por dia produzidos no Equador, a medida afetará empresas que têm contratos de participação com o Estado como a Andes Petroleum (China), Repsol-YPF (Espanha), City Oriente (Estados Unidos) e Perenco (França).
"Sobre o decreto de ontem eu não tenho mais nenhum comentário a fazer porque podemos dizer que tive uma conversa franca e positiva com o presidente", afirmou Celso Amorim à imprensa, depois de um encontro com a chanceler equatoriana, María Fernanda Espinosa.

"Em outros aspectos, relacionados à Petrobras, posso dizer que estamos otimistas sobre a possibilidade de encontrar uma solução", acrescentou.

Em 10 de setembro, Correa anunciou que renegociará o contrato com a companhia brasileira, depois de detectar um "erro" na concessão da jazida que explora em conjunto com o Estado.

A Petrobras está sendo investigada por ter transferido 40% de suas ações à japonesa Teikoku Oil sem autorização oficial e pela exploração irregular do campo de Palo Azul, na província amazônica de Orellana (sudeste).

Segundo relatório preliminar, o Ministério de Energia sugeriu a anulação do contrato com a companhia, alegando as mesmas irregularidades que levaram à suspensão do contrato com a americana Occidental Petroleum (Oxy), em 2006, por violação da lei.

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