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Petróleo supera US$ 94 com reservas e taxa de juros nos EUA
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da Efe, em Nova York
O preço do barril do petróleo cru subiu 4,6% nesta quarta-feira e fechou em recorde de US$ 94,53 em Nova York. A divulgação da queda das reservas de petróleo nos Estados Unidos e o corte da taxa básica de juros, em 0,25 ponto percentual, pressionaram a commodity.
No final do pregão regular da Nymex (Bolsa Mercantil de Nova York, na sigla em inglês), os contratos do barril do petróleo cru para entrega em dezembro aumentaram US$ 4,15 diante do fechamento anterior e estabeleceram um novo recorde. Próximo ao fim da sessão, o valor do barril do tipo WTI alcançou US$ 94,74.
Os preços dos combustíveis também aumentaram mais de 3% e mantiveram durante todo o pregão firme tendência de alta.
Os contratos de gasóleo de calefação para novembro, que expiraram hoje, fecharam a preço recorde de US$ 2,5078 por galão (3,78 litros), após ganharem cerca de US$ 0,08 em comparação ao valor da última terça e alcançaram um máximo de US$ 2,5218 durante a sessão.
Os contratos de gasolina para este mesmo mês finalizaram a US$ 2,34 o galão, também cerca de US$ 0,08 acima do valor do fechamento do dia anterior.
Já os contratos de gás natural para dezembro terminaram a US$ 8,33 por mil pés cúbicos, depois de aumentarem US$ 0,31.
O barril do petróleo cru fechou com preços recordes em quatro das últimas cinco sessões, com exceção da última terça, quando registrou um recuo de mais de US$ 3.
Esta forte queda foi neutralizada hoje com a tendência de alta nos preços com a informação de que os estoques de petróleo existentes nos EUA caíram 3,9 milhões de barris durante a última semana, quando o mercado esperava aumento.
A tendência de compra aumentou pouco antes de o Fed (Federal Reserve, o banco central americano) anunciar a decisão de cortar as taxas básicas de juros em 0,25 ponto percentual, em concordância com o mercado.
Com as taxas de juros em queda, a tendência é de o dólar se enfraquecer diante do euro e de outras divisas, estimulando o investimento em matérias-primas que, como no caso do petróleo ou do ouro, são negociadas em dólares, afirmam os especialistas.
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