Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
07/11/2007 - 19h58

Petróleo, GM e crise de crédito fazem Bolsas de NY caírem

Publicidade

da Folha Online

As Bolsas americanas tiveram fortes perdas nesta quarta-feira, com uma conjunção de fatores negativos dificilmente encontrados em apenas um dia.

Além dos já costumeiros temores sobre o agravamento da crise do crédito imobiliário de alto risco ("subprime") e da alta no preço do petróleo, a GM (General Motors) anunciou prejuízo recorde no terceiro trimestre e o dólar atingiu sua cotação mais baixa em relação ao euro.

O índice Dow Jones Industrial Average --principal indicador da Nyse (Bolsa de Valores de Nova York, na sigla em inglês)-- teve recuo de 2,64%, fechando a 13.300 pontos. O S&P 500 perdeu 2,94%, a 1.475 pontos. Na Bolsa tecnológica Nasdaq, o índice Nasdaq Composite caiu 2,7%, para 2.748 unidades.

Wall Street passou todo o pregão no vermelho, ante a "abundância de notícias negativas", disse Al Goldman, analista da AG Edwards.

A único boa informação do dia foi o aumento de 4,9% da produtividade nos Estados Unidos no terceiro trimestre.

O dólar fechou cotado a 1,4731 euro --o mais alto da história. O petróleo, por sua vez, chegou a ser negociado durante a tarde a mais de US$ 98 o barril, mas ao fim do pregão caiu para a casa dos US$ 96 novamente.

A pior notícia, porém, veio do "front" corporativo. A GM anunciou prejuízo de US$ 39 bilhões no terceiro trimestre -- levando a ação da montadora americana para uma queda de 6,11%.

O mercado acredita que o resultado da GM pode ser um sinal de que a crise do crédito "subprime" atingiu a economia real.

Para ajudar nesta análise, o Morgan Stanley anunciou --assim como já tinham feito as concorrentes Citigroup e Merrill Lynch-- que deve também ter perdas bilionárias devido à exposição a papéis de títulos "subprimes". As ações do banco também caíram mais de 6% no pregão.

Acompanhe as notícias em seu celular: digite o endereço wap.folha.com.br

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página