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19/12/2007 - 17h27

Ipea diz que há espaço para reduzir superávit sem alterar meta

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CIRILO JUNIOR
da Folha Online, no Rio

O governo poderá fazer reduções no superávit primário sem que a meta de economia para o ano que vem seja afetada, avalia o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Segundo a economista do órgão, Mônica Mora, há uma folga de 0,6% do PIB (Produto Interno Bruto).

Ela explicou que nos últimos 12 meses terminados em outubro, conseguiu-se uma economia de 4,2% do PIB, dos quais o governo foi responsável por 2,3%. Como a meta a ser atingida é de 1,7% do PIB (já incluído o Plano Piloto de Investimentos), essa folga poderia ser aplicada nas projeções do ano que vem.

"A redução do superávit primário repercutiria sobre a velocidade de redução da relação dívida líquida do setor público/PIB, que em outubro atingia 43,7% do PIB, sem contudo, comprometer a trajetória de queda (que deverá ser influenciada também pelo crescimento significativo esperado para 2008)", informa a Carta de Conjuntura, divulgada nesta quarta-feira.

O fim da arrecadação da CPMF vai trazer perdas, que poderão não ser tão drásticas assim. Mônica Mora lembrou que o volume arrecadado com a CPMF corresponde a 1,4% do PIB, e, diante da folga de 0,6% que está sendo observada, o governo teria que cobrir 0,8% dessa perda.

Entre outras alternativas propostas pelo Ipea, estão a elevação de alíquota de algum tributo já existente ou o corte de gastos. Mônica Mora ressaltou que a perspectiva de crescimento expressivo do PIB (acima dos 4%) em 2008 deverá facilitar o trabalho do governo.

"Quanto maior é o crescimento, fica mais fácil para se fazer ajustes. O governo tem armas para lidar com essa situação", afirmou.

 

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