Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
26/05/2008 - 17h58

Nova refinaria deve ser instalada no Maranhão, diz Gabrielli

Publicidade

LUISA BELCHIOR
colaboração para a Folha Online, no Rio

O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou nesta segunda-feira que a refinaria Premium deverá mesmo ser instalada no Maranhão. Gabrielli disse ainda que há outros estudos em andamento no mesmo Estado.

"Os estudos [de viabilidade técnica e econômica] estão sendo concluídos, tem várias etapas sendo feitas, e as etapas até agora indicam a localização [da refinaria Premium] no Maranhão", declarou o presidente da Petrobras, após apresentar o pacote que prevê US$ 5 bilhões para a encomenda de 146 navios de apoio à exploração e produção de petróleo, em Niterói, região metropolitana do Rio.

A refinaria Premium terá capacidade para 500 mil barris/dia e deverá operar a partir de 2014. A unidade terá equipamentos de última geração, que irá permitir a produção de gasolina de alta qualidade. Parte desse volume será voltado para o exterior.

Na avaliação de Gabrielli, a demanda e a oferta de petróleo estão equilibradas e não oferecem risco de elevações do preço do petróleo. "O crescimento da oferta está dentro do previsto, em torno de 1,8%, e o crescimento da demanda mundial está nesse nível. Não tem porque esperar uma diferença entre oferta e demanda pelos dados atuais. Um elemento importante da volatilidade, nas variações de curto prazo do preço do petróleo, decorrem muito mais da entrada e saída de capitais financeiros do mercado do que de fundamentos de mercado do petróleo", afirmou.

Ao chamar o mercado de álcool brasileiro de bastante promissor, Grabrielli afirmou ter o apoio de grandes empresas de petróleo para investir no combustível e negou haver qualquer tipo de lobby no mercado contra o produto.

"Acho que a maior parte das grandes empresas de petróleo hoje são favoráveis à idéia de que os biocombustíveis vão desempenhar um papel importante. Todas as grandes empresas acham que esse mercado não vai substituir o petróleo, mas uma parcela dele, e o volume dessa parcela depende das empresas. A nossa visão é que vai ser um volume maior do que outras empresas, mas eu não acredito que haja um lobby ativo da maior parte das grandes empresas contra o álcool".

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página