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13/11/2008 - 11h30

Nossa Caixa já comprou R$ 1,4 bi em carteiras de crédito de bancos menores

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YGOR SALLES
da Folha Online

O presidente do banco Nossa Caixa, Milton Luiz de Melo Santos, disse nesta quinta-feira que a instituição adquiriu cerca de R$ 1,409 bilhão em carteiras de crédito de bancos pequenos e médios e já tem acordo para adquirir mais R$ 1,19 bilhão até dezembro e outro R$ 1,467 bilhão no primeiro trimestre de 2009.

O governo federal criou um incentivo para os bancos fazerem esse tipo de aquisição e estimular a circulação de dinheiro no mercado, já que bancos menores têm mais dificuldade em conseguir financiar suas operações.

Segundo Santos, essas carteiras são todas de crédito consignado de dez bancos diferentes. "A Nossa Caixa, ante de chegar a crise, se antecipou a esse movimento [de compra de carteiras] e desenvolveu algumas tratativas e compramos as carteiras", explicou em entrevista coletiva à imprensa.

Com isso, a carteira de crédito consignado da Nossa Caixa, que estava em R$ 4,5 bi ao final de setembro, deve ter um aumento significativo no próximo trimestre.

Segundo Santos, o plano da Nossa Caixa era de fechar 2008 com crescimento de 35% na carteira de pessoa física, mas deve atingir 45% graças às aquisições. Quanto à pessoa jurídica, o presidente do bancos disse que a meta de 50% de crescimento deve ser batida já neste mês de novembro.

BB

Sobre a venda da Nossa Caixa ao Banco do Brasil, Santos disse que as negociações continuam.

"Nós continuamos as tratativas e esperamos que [a venda] seja concluída o mais breve possível", afirmou o presidente do bancos destacando a aprovação de ontem da MP 443, que permite a compra de bancos pelo BB e pela Caixa Econômica Federal.

A compra da Nossa Caixa é negociada pelo Banco do Brasil por um valor que pode chegar perto dos R$ 7 bilhões. O BB também negocia a aquisição de 49% do Banco Votorantim, braço financeiro do grupo controlado pela família Ermírio de Moraes, em uma operação avaliada em cerca de R$ 13 bilhões.

Com as duas aquisições, o Banco do Brasil espera retomar a liderança no setor bancário no país, perdida com o anúncio da fusão entre o Itaú e o Unibanco.

 

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