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09/05/2009 - 08h48

Com real mais forte, preço de viagens e importados deve ficar mais favorável

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VERENA FORNETTI
Colaboração para a Folha

Com a valorização do real, importadoras e operadoras de turismo preveem preços mais favoráveis ao consumidor, mas afirmam que o novo patamar do câmbio será repassado lentamente para alguns produtos, especialmente eletrônicos, pois ainda há empresas com estoque elevado.

Segundo a Braztoa, associação que representa operadoras de turismo, os preços estão muito mais baixos do que em dezembro, quando o dólar atingiu R$ 2,50. Ontem, a moeda fechou em R$ 2,06.

Para a associação, as promoções de hotéis e companhias aéreas para compensar a fuga dos turistas dos EUA e da Europa fizeram com que os preços abaixassem mesmo em dólar. Um pacote de viagem para a Argentina, segundo a associação, custava cerca de US$ 600 em setembro e hoje sai a partir de US$ 450.

"As reservas novas no Brasil e no mundo cresceram 5% em março ante março do ano passado. Isso foi resultado também das promoções no mundo todo", diz Eduardo Barbosa, presidente da associação.

Os preços dos vinhos também caíram, segundo a importadora Mistral. A companhia adota a cotação do dia como referência para os negócios e o presidente Ciro Lilla diz que o efeito da oscilação é automático. "Os vinhos estão mais baratos do que há um ou dois meses e mais caros do que há seis ou oito meses, quando o dólar era R$ 1,60."

Gastão Matos, consultor da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, diz que a valorização do real não deve chegar ao consumidor imediatamente. Antes de mudarem os preços, grandes magazines devem eliminar os estoques.

O presidente da Abras (associação que representa os supermercados), Sussumu Honda, concorda que a oscilação do câmbio não chegará ao consumidor a curto prazo.

Ele explica que os contratos de importação, geralmente, adotam uma cotação média do dólar durante determinado período, o que elimina as distorções causadas pelos picos. "Assim como não houve repasse total da alta do dólar para o consumidor, provavelmente não haverá agora o repasse total da queda da moeda", afirma Honda.

Comentários dos leitores
Cassio XF (51) 02/02/2010 17h12
Cassio XF (51) 02/02/2010 17h12
O Pib estah aumentando, mas isso nao tem nada a ver c/ a producao, mas sim os gastos do Governo. Erroneamente o calculo do PIB incluiu de forma positiva os gastos do governo, ou seja quanto mais gasta o governo , principlamente em aumentar sua maquina, maior o PIB. Eh o q acontece no momento. A Maquina cada vez maior, torna o governo ainda mais parasita e a merce de contratos milionarios c/ lobbies para se manter forte e controlador.
O inflacao , sobe...e nao sobe ainda mais devido aos juros altissimos que cobram para cointrola-la artificilamente. Ou seja , vc nao paga de um jeito , mas paga de outro. A inflacao sobe devido aos gastos imensos do gov. q imprime dinheiro do nada para pagar suas contas e jorra o mercado c/ novas moedas, desvalorizando-a frente ao mercado interno. Nao sao os precos q aumenta, eh O Real que desvaloriza, a sua moeda.
Acordem. temos que diminuir o tamanho desse governo e incentivar a producao e manter mais capital na mao do povo e nao do governo.
sem opinião
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Henrique Silva (230) 02/02/2010 00h33
Henrique Silva (230) 02/02/2010 00h33
Aqui está cheio de economista (de boteco)! sem opinião
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Alberto Kiess (3) 01/02/2010 19h45
Alberto Kiess (3) 01/02/2010 19h45
O Governo Federal deveria incentivar mais o setor automobilístico reduzindo novamente o IPI que incide sobre os mesmos. O setor só não foi à bancarrota em 2009 devido aos incentivos. E o IPI, que já considero abusivo, deveria ter baixado para nunca mais subir. Cadê o compromisso dos candidatos em fazer a reforma tributária, ampla e austera afim de reduzir os impostos estratosféricos que pagamos e nada temos de retorno.
Veja nossa saúde, nossa segurança, nossa educação, nossa cultura, não temos nada se não for privado.
sem opinião
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