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01/10/2002 - 19h40

"Projeto Bovespa-Lula" reedita propostas do plano diretor de abril

SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online

Uma versão para a mídia de um projeto extenso e já conhecido pelo mercado. Essa é a síntese do projeto para estimular o mercado acionário brasileiro que a Bovespa e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vão divulgar no início da próxima semana, após o primeiro turno das eleições no domingo.

Segundo um fonte da Bovespa, a divulgação do projeto, inicialmente marcada para a próxima quinta-feira, foi adiada para depois da votação, com o objetivo de suavizar críticas de apoio político não-declarado à campanha petista pela Bolsa e pelas instituições ligadas às discussões das 50 propostas do chamado "plano diretor".

Alguns pontos do novo documento coincidem com o que a Folha Online divulgou no último dia 24 de maio na íntegra do plano diretor, que já previa a discussão com os presidenciáveis para discutir a crise do setor.

A adesão discreta do presidente da Bovespa, Raymundo Magliano Filho, à campanha de Lula não é uma surpresa para o mercado. Em junho, ele já minimizava o impacto de uma eventual vitória do petista. "E se Lula for eleito, e daí?", indagava Magliano, em entrevista à Folha Online.

O comitê que coordenou a elaboração do plano diretor do mercado de capitais fez o documento original com base em sugestões de diversas entidades colhidas em abril durante um congresso em Porto Alegre (RS).

Essa discussão foi liderada pela Abamec (Associação Brasileira dos Analistas do Mercado) e pelo IBMEC (Instituto Brasileiro de Mercados de Capitais), além de 19 entidades, como as Bolsas de Valores e associações ligadas ao mercado.

O plano original indicava 50 ações específicas que visam criar "condições para que o mercado de capitais brasileiro possa desempenhar sua missão com eficiência". Destacava ainda a intenção de fortalecer a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) na fiscalização do mercado, um discurso sintonizado com a postura do PT de condenar as especulações financeira.

O documento justificava que a missão desse mercado é ajudar na "retomada e sustentação do crescimento econômico, geração de empregos e democratização de oportunidades e do capital", além de "mobilizar recursos de poupança oferecendo alternativas de investimento seguras e rentáveis".
 

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