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20/05/2009 - 08h16

Brasil avança, mas é só o 40º em ranking de competitividade

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DENYSE GODOY
da Folha de S.Paulo

Pelo segundo ano consecutivo, o Brasil subiu no ranking mundial de competitividade elaborado pela escola de negócios suíça IMD (International Institute for Management Development). Em 2009, avançou três posições e passou a ser o 40º entre 57 nações. Nesse degrau, ainda é considerado um dos que menos têm condições de disputar o mercado internacional, no entanto.

As principais fraquezas residem na falta de eficiência do governo em todas as esferas --nesse quesito, o Brasil fica em 52º na lista-- e de infraestrutura, o que inclui as bases tecnológicas, cientificas, de educação, saúde pública e ambiente.

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O desempenho econômico, especialmente no que diz respeito à atividade doméstica, é a sua principal força.

"Falamos de um processo, e temos que olhar os dados em perspectiva para saber que estamos caminhando na direção correta enquanto a maioria dos países do ranking ficou estável ou caiu de posição", afirma Carlos Arruda, professor da Fundação Dom Cabral e coordenador do estudo no Brasil.

No "teste de estresse" da IMD, que mede a preparação das nações para enfrentar a crise, o Brasil aparece como o 22º. Estar na porção intermediária da lista --entre os primeiros e os últimos-- significa que o país precisa que os EUA e a Europa voltem a crescer para melhorar também, pois, como aponta a IMD, ainda é incapaz de se firmar sozinho. "No atual cenário, vários defeitos do Brasil -como o fato de ser muito fechado para transações internacionais- acabaram se mostrando favoráveis", afirma Arruda.

EUA em 1º

Apesar de terem sido o epicentro da crise, os EUA se mantêm no primeiro lugar do ranking de competitividade. "O país ainda tem elevada capacidade de inovação, tecnologia e infraestrutura sólida", afirma Suzanne Rosselet-McCauley, vice-diretora do Centro de Competitividade Mundial da IMD. "É como um atleta que machucou o pé. Toda a sua habilidade continua intacta", compara Arruda.

Comentários dos leitores
Cassio XF (51) 02/02/2010 17h12
Cassio XF (51) 02/02/2010 17h12
O Pib estah aumentando, mas isso nao tem nada a ver c/ a producao, mas sim os gastos do Governo. Erroneamente o calculo do PIB incluiu de forma positiva os gastos do governo, ou seja quanto mais gasta o governo , principlamente em aumentar sua maquina, maior o PIB. Eh o q acontece no momento. A Maquina cada vez maior, torna o governo ainda mais parasita e a merce de contratos milionarios c/ lobbies para se manter forte e controlador.
O inflacao , sobe...e nao sobe ainda mais devido aos juros altissimos que cobram para cointrola-la artificilamente. Ou seja , vc nao paga de um jeito , mas paga de outro. A inflacao sobe devido aos gastos imensos do gov. q imprime dinheiro do nada para pagar suas contas e jorra o mercado c/ novas moedas, desvalorizando-a frente ao mercado interno. Nao sao os precos q aumenta, eh O Real que desvaloriza, a sua moeda.
Acordem. temos que diminuir o tamanho desse governo e incentivar a producao e manter mais capital na mao do povo e nao do governo.
sem opinião
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Henrique Silva (230) 02/02/2010 00h33
Henrique Silva (230) 02/02/2010 00h33
Aqui está cheio de economista (de boteco)! sem opinião
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Alberto Kiess (3) 01/02/2010 19h45
Alberto Kiess (3) 01/02/2010 19h45
O Governo Federal deveria incentivar mais o setor automobilístico reduzindo novamente o IPI que incide sobre os mesmos. O setor só não foi à bancarrota em 2009 devido aos incentivos. E o IPI, que já considero abusivo, deveria ter baixado para nunca mais subir. Cadê o compromisso dos candidatos em fazer a reforma tributária, ampla e austera afim de reduzir os impostos estratosféricos que pagamos e nada temos de retorno.
Veja nossa saúde, nossa segurança, nossa educação, nossa cultura, não temos nada se não for privado.
sem opinião
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