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27/05/2009 - 18h22

BNDES e Ministério vão criar agência de crédito para exportações

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da Agência Brasil

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e o Ministério do Desenvolvimento articulam a criação de uma agência de crédito para exportações, o Eximbank brasileiro.

De acordo com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, o banco já financia exportações, mas a criação de uma subsidiária ou de uma nova instituição dentro do sistema financeiro brasileiro ofereceria serviços mais completos nessa área.

"Uma agência de crédito às exportações, que quase todos os país têm, presta um conjunto de outros serviços e modalidades. Por exemplo, garantias, oferta de seguros e financiamentos também à exportações sob certas condições", explicou Coutinho. Para ele, o financiamento à exportação, quando combinado com outros fatores, "é mais poderoso".

A criação do Eximbank já havia sido anunciada pelo ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, segundo o qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva avalizou a ideia. Coutinho não quis, entretanto, adiantar quando a agência de crédito sairá do papel. "Prefiro trabalhar primeiro e anunciar depois. Estamos ainda num processo de modelagem dessa ideia."

Luciano Coutinho ressaltou que ainda serão necessárias adaptações legislativas para que o BNDES possa fazer esse tipo de operação, caso o Eximbank seja criado como uma subsidiária dele.

O presidente do BNDES participou hoje (27) de audiência pública na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado, para tratar de crise econômica. Para ele, o país "resistiu de forma brilhante ao teste de estresse" imposto pela conjuntura econômica mundial nos últimos meses.

No que depender do mercado interno brasileiro, Coutinho estima que o país pode voltar a crescer 4% em 2010. "Aquilo que depende do mercado interno e de decisões autônomas irá muito bem. Isso dá suporte para a economia brasileira ter um crescimento mínimo de 4%, mas poderia crescer 6% ou 7%", explicou.

No entanto, as empresas exportadoras, que dependem do mercado externo, ainda poderão ter dificuldades nos próximos dois ou três anos, disse Coutinho.

"Tudo aquilo que depende do mercado global, do comércio mundial, vai demorar muito mais a recuperar. Então, temos que ter realismo e ver que nos próximos dois ou três anos o crescimento brasileiro dependerá mais do mercado interno e daquilo que formos capazes de investir", completou.

Comentários dos leitores
Cassio XF (51) 02/02/2010 17h12
Cassio XF (51) 02/02/2010 17h12
O Pib estah aumentando, mas isso nao tem nada a ver c/ a producao, mas sim os gastos do Governo. Erroneamente o calculo do PIB incluiu de forma positiva os gastos do governo, ou seja quanto mais gasta o governo , principlamente em aumentar sua maquina, maior o PIB. Eh o q acontece no momento. A Maquina cada vez maior, torna o governo ainda mais parasita e a merce de contratos milionarios c/ lobbies para se manter forte e controlador.
O inflacao , sobe...e nao sobe ainda mais devido aos juros altissimos que cobram para cointrola-la artificilamente. Ou seja , vc nao paga de um jeito , mas paga de outro. A inflacao sobe devido aos gastos imensos do gov. q imprime dinheiro do nada para pagar suas contas e jorra o mercado c/ novas moedas, desvalorizando-a frente ao mercado interno. Nao sao os precos q aumenta, eh O Real que desvaloriza, a sua moeda.
Acordem. temos que diminuir o tamanho desse governo e incentivar a producao e manter mais capital na mao do povo e nao do governo.
sem opinião
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Henrique Silva (230) 02/02/2010 00h33
Henrique Silva (230) 02/02/2010 00h33
Aqui está cheio de economista (de boteco)! sem opinião
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Alberto Kiess (3) 01/02/2010 19h45
Alberto Kiess (3) 01/02/2010 19h45
O Governo Federal deveria incentivar mais o setor automobilístico reduzindo novamente o IPI que incide sobre os mesmos. O setor só não foi à bancarrota em 2009 devido aos incentivos. E o IPI, que já considero abusivo, deveria ter baixado para nunca mais subir. Cadê o compromisso dos candidatos em fazer a reforma tributária, ampla e austera afim de reduzir os impostos estratosféricos que pagamos e nada temos de retorno.
Veja nossa saúde, nossa segurança, nossa educação, nossa cultura, não temos nada se não for privado.
sem opinião
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