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04/11/2002
-
14h46
da Folha Online, em Brasília
O Banco do Brasil apresentou, ao final do terceiro trimestre do ano, um coeficiente de adequação do patrimônio líquido de 10,93%. Com esse coeficiente, o BB ficou abaixo dos 11% exigidos pelo Índice de Basiléia.
Esse índice representa quanto uma instituição financeira tem que ter, no mínimo, de patrimônio líquido em relação ao crédito por ela concedido.
Até o final do primeiro semestre, o BB vinha cumprindo as exigências da Basiléia, com folga. Em junho, esse coeficiente era de 11,6%. Segundo o presidente do BB, Eduardo Guimarães, essa queda no índice ocorreu em razão da elevação dos ativos em moeda estrangeira em decorrência da desvalorização do real. Enquanto os ativos, com a alta do dólar, se valorizaram, o patrimônio líquido ficou estável.
Guimarães acredita que, em outubro, o banco já estará enquadrado novamente devido à valorização do real. Ele ressaltou que isso mostra que o banco tem hedge (proteção) para suas operações, por isso, não teve lucro com a alta do dólar. O presidente do BB não acredita em punição por parte do Banco Central por causa do desenquadramento à regra, por ser uma diferença pequena e porque, em outubro, esse número terá sido recuperado.
Pelos números apresentados hoje pelo BB, em setembro, o banco tinha R$ 12,389 bilhões de patrimônio de referência, diante de uma exigência de R$ 12,472 bilhões. Isso significa que o banco estava, ao final de setembro, com uma insuficiência de R$ 82 milhões para fazer frente às operações de crédito concedidas.
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BB encerra setembro com patrimônio pouco abaixo do exigido
SANDRA MANFRINIda Folha Online, em Brasília
O Banco do Brasil apresentou, ao final do terceiro trimestre do ano, um coeficiente de adequação do patrimônio líquido de 10,93%. Com esse coeficiente, o BB ficou abaixo dos 11% exigidos pelo Índice de Basiléia.
Esse índice representa quanto uma instituição financeira tem que ter, no mínimo, de patrimônio líquido em relação ao crédito por ela concedido.
Até o final do primeiro semestre, o BB vinha cumprindo as exigências da Basiléia, com folga. Em junho, esse coeficiente era de 11,6%. Segundo o presidente do BB, Eduardo Guimarães, essa queda no índice ocorreu em razão da elevação dos ativos em moeda estrangeira em decorrência da desvalorização do real. Enquanto os ativos, com a alta do dólar, se valorizaram, o patrimônio líquido ficou estável.
Guimarães acredita que, em outubro, o banco já estará enquadrado novamente devido à valorização do real. Ele ressaltou que isso mostra que o banco tem hedge (proteção) para suas operações, por isso, não teve lucro com a alta do dólar. O presidente do BB não acredita em punição por parte do Banco Central por causa do desenquadramento à regra, por ser uma diferença pequena e porque, em outubro, esse número terá sido recuperado.
Pelos números apresentados hoje pelo BB, em setembro, o banco tinha R$ 12,389 bilhões de patrimônio de referência, diante de uma exigência de R$ 12,472 bilhões. Isso significa que o banco estava, ao final de setembro, com uma insuficiência de R$ 82 milhões para fazer frente às operações de crédito concedidas.
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