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22/06/2009 - 11h17

Crédito para pequenas e médias empresas sai até semana que vem, diz Mantega

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YGOR SALLES
da Folha Online

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje que o fundo garantidor do BNDES para empréstimos a micro e pequenas empresas vai estar finalizado até a próxima semana, com um volume de recursos de R$ 1,7 bilhão.

Segundo Mantega, o fundo permitirá empréstimos entre R$ 8 bilhões e R$ 10 bilhões. "Os últimos detalhes serão finalizados nesta semana e deve operar já na semana que vem", disse o ministro após seminário sobre bancos públicos, em São Paulo.

O ministro disseque o fundo é importante para a ativação das micro e pequenas empresas, já que, muitas delas, não possuem meios de dar garantias a seus empréstimos, ainda mais difíceis de conseguir em tempos de crise econômica e retração internacional.

"Elas têm mais dificuldade de tomar crédito porque, em geral, delas são exigidas garantias que não possuem." De acordo com Mantega, o fundo deve, inclusive, reduzir o custo para as operações dessas empresas.

O ministro informou ainda que outro fundo com o mesmo objetivo será finalizado no Banco do Brasil, "porém com menos recursos". "Vai começar menor e vai crescendo conforme a necessidade", disse Mantega, destacando que o fundo pode chegar a R$ 4 bilhões.

"Esperamos que as pequenas e médias empresas voltem a operar no mercado. Hoje estão operando com pouco capital de giro, e portando na defensiva. Assim, estaremos ativando mais uma área da atividade econômica", disse Mantega.

Crise mas MPEs

Levantamento feito pelo Sebrae-SP e publicado hoje com exclusividade pela Folha aponta que 4 em cada 10 micro e pequenas empresas do país reclamam que ainda não há melhora na oferta de crédito oferecido pelos bancos.

O Sebrae ouviu 4.200 micro e pequenas empresas (MPEs) de todos os Estados e distribuídas pela indústria, pelo comércio e pelo setor de serviços.

A crise não apenas afetou, mas ainda afeta os negócios de 63% dessas empresas, segundo o estudo. Atividades voltadas para exportação, como do setor industrial e do agronegócio, são mais afetadas.

A reportagem da Folha revela ainda que se 42% das empresas reclamam que persiste a dificuldade para conseguir empréstimos, 28% nem sequer sabem responder a questão. Só 30% notaram melhora.

Apesar disso, para o Sebrae-SP, as expectativas para o segundo semestre são positivas. Quase metade dos entrevistados prevê que o faturamento vai aumentar, enquanto 66% acreditam que o nível de emprego deva se manter.

Comentários dos leitores
Cassio XF (51) 02/02/2010 17h12
Cassio XF (51) 02/02/2010 17h12
O Pib estah aumentando, mas isso nao tem nada a ver c/ a producao, mas sim os gastos do Governo. Erroneamente o calculo do PIB incluiu de forma positiva os gastos do governo, ou seja quanto mais gasta o governo , principlamente em aumentar sua maquina, maior o PIB. Eh o q acontece no momento. A Maquina cada vez maior, torna o governo ainda mais parasita e a merce de contratos milionarios c/ lobbies para se manter forte e controlador.
O inflacao , sobe...e nao sobe ainda mais devido aos juros altissimos que cobram para cointrola-la artificilamente. Ou seja , vc nao paga de um jeito , mas paga de outro. A inflacao sobe devido aos gastos imensos do gov. q imprime dinheiro do nada para pagar suas contas e jorra o mercado c/ novas moedas, desvalorizando-a frente ao mercado interno. Nao sao os precos q aumenta, eh O Real que desvaloriza, a sua moeda.
Acordem. temos que diminuir o tamanho desse governo e incentivar a producao e manter mais capital na mao do povo e nao do governo.
sem opinião
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Henrique Silva (230) 02/02/2010 00h33
Henrique Silva (230) 02/02/2010 00h33
Aqui está cheio de economista (de boteco)! sem opinião
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Alberto Kiess (3) 01/02/2010 19h45
Alberto Kiess (3) 01/02/2010 19h45
O Governo Federal deveria incentivar mais o setor automobilístico reduzindo novamente o IPI que incide sobre os mesmos. O setor só não foi à bancarrota em 2009 devido aos incentivos. E o IPI, que já considero abusivo, deveria ter baixado para nunca mais subir. Cadê o compromisso dos candidatos em fazer a reforma tributária, ampla e austera afim de reduzir os impostos estratosféricos que pagamos e nada temos de retorno.
Veja nossa saúde, nossa segurança, nossa educação, nossa cultura, não temos nada se não for privado.
sem opinião
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