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05/02/2003 - 12h36

Souza Cruz descarta reajustar cigarro e ajuda a criar ONG antipirataria

SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online

A Souza Cruz, maior fabricante brasileira de cigarros e controlada pela BAT (British American Tobacco), descarta um novo reajuste dos preços de cigarros. O último aumento foi em dezembro último, quando a companhia repassou o aumento do IPI (Imposto de Produtos Industrializados).

"Não esperamos um novo aumento da carga tributária pelo novo governo. Isso só estimularia o crescimento do mercado ilegal de cigarros no país", diz o diretor financeiro da companhia, Nicandro Durante.

Segundo ele, a Souza Cruz pretende em 2003 reforçar as ações contra o comércio ilegal de cigarros. Segundo , uma ONG antipirataria - denominada Ibec (Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial) - foi criada por um grupo de empresas com o objetivo de propor ao governo um combate mais efetivo ao contrabando e ao mercado paralelo de produtos.

"Por ano, o país deixa de arrecadar R$ 1,5 bilhão em impostos só no setor de cigarros. A ilegalidade responde por um terço do nosso mercado", diz o executivo.

A ONG tem participação de empresas como AmBev (Companhia Brasileira de Bebidas), Coca-Cola e Petróleo Ipiranga.

100 anos

A Souza Cruz inaugura no próximo dia 25 de abril uma fábrica no município de Cachoeirinha (a 16 km de Porto Alegre), com capacidade de fabricar 45 bilhões de cigarros por ano, um investimento de R$ 400 milhões.

A data marca o aniversário de 100 anos de fundação da companhia. Segundo seu diretor financeiro, a inauguração representa a "maior demonstração de confiança no mercado brasileiro". Ele diz que a unidade será a "mais moderna do mundo".

Em 2002, a Souza Cruz respondeu por 57% do mercado total de cigarros. Os produtos ilegais foram responsáveis por 33% do consumo, enquanto a americana Philip Morris, dona da marca Marlboro e que mudou o nome para Altria, tem só 10% do mercado, segundo o diretor da Souza Cruz.

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