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Recessão europeia acabou mas ainda existem problemas, dizem analistas
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da Reuters, em Paris
A União Europeia saiu da recessão no terceiro trimestre, apesar de a retomada impulsionada pelo governo após mais de um ano de declínio ter ficado um pouco abaixo do esperado, mostraram estimativas oficiais nesta sexta-feira.
Economistas disseram que a volta ao crescimento parece ter sido promovida principalmente pelas exportações, e que parte dele certamente se deve a vendas de automóveis, que aumentaram com incentivos do governo, deixando em aberto a questão sobre a sustentabilidade da recuperação.
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O departamento de estatísticas da União Europeia, o Eurostat, informou que o PIB (Produto Interno Bruto) agregado da zona do euro e do bloco de 27 países da UE tornou-se positivo no terceiro trimestre --com crescimento de 0,4% e 0,2%, respectivamente.
O desempenho ficou um pouco abaixo do crescimento de 0,5% esperado para a zona do euro em uma pesquisa da Reuters, parcialmente devido ao PIB francês --que avançou 0,3%, metade do esperado para o trimestre.
A Alemanha --que, como a França, saiu da recessão no segundo trimestre-- registrou crescimento de 0,7% ante o trimestre anterior.
O PIB da Itália foi positivo, com um crescimento de 0,6% em relação ao trimestre passado, depois de cinco trimestres de contração.
"A zona do euro oficialmente virou a página e isso é motivo de alívio, não de comemoração", disse Martin van Vliet, economista do ING, ressaltando que o investimento e os gastos do consumidor precisam se recuperar para tornar a retomada sustentável.
"A pior recessão pós-guerra da zona do euro pode estar oficialmente terminada mas, infelizmente, para muitas pessoas e empresas ela vai continuar a parecer uma recessão por algum tempo ainda."
Os números positivos do PIB do terceiro trimestre na zona do euro seguiram uma queda de 0,2% no segundo trimestre.
Aceleração
A Comissão Europeia --braço executivo da UE-- prevê que o PIB da zona do euro encolha a uma taxa recorde de 4% em 2009, com a maior parte do declínio concentrado na primeira metade do ano.
No dia 3, a Comissão Europeia aumentou para 0,7% a previsão para o PIB de 2010 e estimou crescimento de 1,5% em 2011, mas disse que ainda pode acontecer outra "breve desaceleração" na primeira metade de 2010.
O desafio que os formuladores de política monetária enfrentam agora é decidir quando retirar os estímulos monetários e fiscais, encarregados de garantir um crescimento maior e limitando a queda cumulativa do PIB na União Europeia em 5 pontos percentuais desde que a economia começou a cair no segundo trimestre de 2008.
Essa queda, disse a Comissão, é três vezes maior que a média de retração da produção das três recessões anteriores, desde os anos de 1970.
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O Brasil nao teve problemas porque os bancos nao precisaram correr risco nenhum tiveram lucro usando dinheiro do governo com alto juros aprovado pelo governo, mas como os custos em geral estao crescendo muito impulsionado por propagandas suspeitas, quem pode quebrar no Brasil e a classe media pois nao terao $$ para pagar o alto custo dos servicos de crecdito brasileiro.
Portanto olho vivo nao se deixem individar por propagandas enganosas...a coisa pode quebrar, temos que ter o pe no cha.
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