Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
13/11/2009 - 14h13

Recessão europeia acabou mas ainda existem problemas, dizem analistas

Publicidade

da Reuters, em Paris

A União Europeia saiu da recessão no terceiro trimestre, apesar de a retomada impulsionada pelo governo após mais de um ano de declínio ter ficado um pouco abaixo do esperado, mostraram estimativas oficiais nesta sexta-feira.

Economistas disseram que a volta ao crescimento parece ter sido promovida principalmente pelas exportações, e que parte dele certamente se deve a vendas de automóveis, que aumentaram com incentivos do governo, deixando em aberto a questão sobre a sustentabilidade da recuperação.

GM pede ajuda a governos europeus e funcionários da Opel e da Vauxhall
Bolsas na Europa têm movimento fraco apesar de fim da recessão
Economistas destacam recuperação na Alemanha, mas alertam para riscos

O departamento de estatísticas da União Europeia, o Eurostat, informou que o PIB (Produto Interno Bruto) agregado da zona do euro e do bloco de 27 países da UE tornou-se positivo no terceiro trimestre --com crescimento de 0,4% e 0,2%, respectivamente.

O desempenho ficou um pouco abaixo do crescimento de 0,5% esperado para a zona do euro em uma pesquisa da Reuters, parcialmente devido ao PIB francês --que avançou 0,3%, metade do esperado para o trimestre.

A Alemanha --que, como a França, saiu da recessão no segundo trimestre-- registrou crescimento de 0,7% ante o trimestre anterior.

O PIB da Itália foi positivo, com um crescimento de 0,6% em relação ao trimestre passado, depois de cinco trimestres de contração.

"A zona do euro oficialmente virou a página e isso é motivo de alívio, não de comemoração", disse Martin van Vliet, economista do ING, ressaltando que o investimento e os gastos do consumidor precisam se recuperar para tornar a retomada sustentável.

"A pior recessão pós-guerra da zona do euro pode estar oficialmente terminada mas, infelizmente, para muitas pessoas e empresas ela vai continuar a parecer uma recessão por algum tempo ainda."

Os números positivos do PIB do terceiro trimestre na zona do euro seguiram uma queda de 0,2% no segundo trimestre.

Aceleração

A Comissão Europeia --braço executivo da UE-- prevê que o PIB da zona do euro encolha a uma taxa recorde de 4% em 2009, com a maior parte do declínio concentrado na primeira metade do ano.

No dia 3, a Comissão Europeia aumentou para 0,7% a previsão para o PIB de 2010 e estimou crescimento de 1,5% em 2011, mas disse que ainda pode acontecer outra "breve desaceleração" na primeira metade de 2010.

O desafio que os formuladores de política monetária enfrentam agora é decidir quando retirar os estímulos monetários e fiscais, encarregados de garantir um crescimento maior e limitando a queda cumulativa do PIB na União Europeia em 5 pontos percentuais desde que a economia começou a cair no segundo trimestre de 2008.

Essa queda, disse a Comissão, é três vezes maior que a média de retração da produção das três recessões anteriores, desde os anos de 1970.

Comentários dos leitores
Nivaldo Lacerda (112) 01/02/2010 17h30
Nivaldo Lacerda (112) 01/02/2010 17h30
Nao se deixem enganar pela propaganda, os EUA quebraram pois o governo nao teve controle dos especuladores, eles ficaram milionarios correndo riscos com dinheiro do imposto.
O Brasil nao teve problemas porque os bancos nao precisaram correr risco nenhum tiveram lucro usando dinheiro do governo com alto juros aprovado pelo governo, mas como os custos em geral estao crescendo muito impulsionado por propagandas suspeitas, quem pode quebrar no Brasil e a classe media pois nao terao $$ para pagar o alto custo dos servicos de crecdito brasileiro.
Portanto olho vivo nao se deixem individar por propagandas enganosas...a coisa pode quebrar, temos que ter o pe no cha.
sem opinião
avalie fechar
JOSE MOTTA (110) 01/02/2010 15h32
JOSE MOTTA (110) 01/02/2010 15h32
OS GRANDES SETORES, NACIONAIS OU ESTRANGEIROS), BANCOS, ESTATAIS (PETROBRAS, BANCO DO BRASIL, CAIXA ECONOMICVA FEDERSAL), AMBEV, AUTOMOTIVA, ALIMENTCIA, E MUITAS OUTROS, NESSE PÁIS MANDAM E DESMADAM, GANHAM QUANTO QUEREM. QUESTIONA-SE, SERÁ QUE UM PAIS DO PRIMEIRO MUNDO TERIAM TANTO LUCRO ASSIM SEM DAR NADA EM TROCA PARA A POPUÇÃO? E A PETROBRAS,O SOGAN "O PETROLEO É NOSSO", NOSSO DE QUEM? TEMOS UM DAS GASOLINAS MAIS CARA DO MUNDO. E O CAIXA PRETO DA PETROBRAS? VIVA O LULA. sem opinião
avalie fechar
Olmir Antonio de Oliveira (124) 29/01/2010 22h40
Olmir Antonio de Oliveira (124) 29/01/2010 22h40
A respeito da volta da cobrança do ipi. É por demais conhecida a alta carga trkibutária brasileira, assim como esta redução de preços, aos trabalhadores de salários baixos e buscando melhorias que possam lhes dar mais capacidade de consumo, a não repassar a volta da taxação do ipi seria uma retribuição aos beneficios recebidos, um empenho em prol de ganhos de escala. Consumidor brasileiro que paga preços altos quando comparado aos praticados em diversos países, históricamete tem sido assim. No pós estouro de manada, crise no país da maior econômia do mundo e diversos outros paises, muitas industrias tiveram boas vendas e lucros aqui, graça ao interese do consumidor brasileiro, esta hora, a da volta do ipi, seria oportuno que os industriais continuassem praticando os preços atuais, beneficiando o consumidor, e permitido que esles possam ter bons lucros em ganho de escala, dada as pespectivas, e nivel de poder econômico do consumidor. Certo é que mesmo sem majoração dos preços, mesmo assim os preços ainda estarão maiores ao praticado em muitos outros países, inclisive aos de origem de algumas industrias, lá estão tendo quedas de vendas e até enfretam falta de rentabilidade...... 2 opiniões
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (4497)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página