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03/12/2009 - 15h54

Clima e crise ajudam Brasil a aproveitar alta no preço do açúcar, diz "Economist"

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da Folha Online

O Brasil se aproveitou bem da recente explosão do preço do açúcar no mercado internacional graças ao clima e à consolidação do setor no país "forçada" pela crise financeira global, disse a revista britânica "The Economist" na edição desta semana.

Segundo a revista, o preço subiu, entre outros motivos, pela queda na produção da Índia, que até o ano passado era o maior produtor mundial de açúcar, devido à falta de chuvas. Por sua vez, o Brasil se aproveitou de um clima favorável para passar à liderança do setor.

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O momento em que isso aconteceu, aponta a "Economist", não poderia ter sido melhor. "A crise do crédito disparou uma onda de consolidação em um setor que era resistente a isso. As empresas que sobreviveram agora tem mais escala e muito mais dinheiro", explicou.

Entre as empresas que "sobreviveram", a revista cita a francesa Louis Dreyfus --que adquiriu a Santelisa--, a Copersucar, cooperativa que agrega vários pequenos produtores de São Paulo, e a Cosan, líder mundial do setor e que comprou a concorrente Nova América e também a rede de postos Esso --sendo o último movimento um meio de dar maior vazão para sua produção de álcool.

Segundo a "Economist", a situação dos produtores pode melhorar ainda mais com o álcool, lembrando que o preço do combustível no Brasil teve um crescimento ainda maior do que o do açúcar.

"Esse crescimento pode persistir graças ao aumento das vendas dos carros flex, que podem rodar tanto com álcool como gasolina. Além disso, a associação dos produtores de cana-de-açúcar estão otimistas com uma eventual redução das tarifas sobre o álcool brasileiro por americanos e europeus", diz a reportagem. "Se isso acontecer, os produtores e os usineiros ficarão mais felizes do que estão agora."

Comentários dos leitores
Cassio XF (51) 02/02/2010 17h12
Cassio XF (51) 02/02/2010 17h12
O Pib estah aumentando, mas isso nao tem nada a ver c/ a producao, mas sim os gastos do Governo. Erroneamente o calculo do PIB incluiu de forma positiva os gastos do governo, ou seja quanto mais gasta o governo , principlamente em aumentar sua maquina, maior o PIB. Eh o q acontece no momento. A Maquina cada vez maior, torna o governo ainda mais parasita e a merce de contratos milionarios c/ lobbies para se manter forte e controlador.
O inflacao , sobe...e nao sobe ainda mais devido aos juros altissimos que cobram para cointrola-la artificilamente. Ou seja , vc nao paga de um jeito , mas paga de outro. A inflacao sobe devido aos gastos imensos do gov. q imprime dinheiro do nada para pagar suas contas e jorra o mercado c/ novas moedas, desvalorizando-a frente ao mercado interno. Nao sao os precos q aumenta, eh O Real que desvaloriza, a sua moeda.
Acordem. temos que diminuir o tamanho desse governo e incentivar a producao e manter mais capital na mao do povo e nao do governo.
sem opinião
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Henrique Silva (230) 02/02/2010 00h33
Henrique Silva (230) 02/02/2010 00h33
Aqui está cheio de economista (de boteco)! sem opinião
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Alberto Kiess (3) 01/02/2010 19h45
Alberto Kiess (3) 01/02/2010 19h45
O Governo Federal deveria incentivar mais o setor automobilístico reduzindo novamente o IPI que incide sobre os mesmos. O setor só não foi à bancarrota em 2009 devido aos incentivos. E o IPI, que já considero abusivo, deveria ter baixado para nunca mais subir. Cadê o compromisso dos candidatos em fazer a reforma tributária, ampla e austera afim de reduzir os impostos estratosféricos que pagamos e nada temos de retorno.
Veja nossa saúde, nossa segurança, nossa educação, nossa cultura, não temos nada se não for privado.
sem opinião
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