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17/12/2009 - 11h57

Economia brasileira crescerá mais de 5% em 2010, afirma Meirelles

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da Agência Brasil

O PIB (Produto Interno Bruto), soma dos bens e serviços produzidos no país, deve crescer acima de 5% em 2010, na avaliação do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Ele participou nesta quinta-feira de entrevista a emissoras de rádio durante o programa "Bom Dia, Ministro".

Para Meirelles, 2009 termina do jeito esperado e 2010 terá crescimento, "ancorado na geração de emprego e aumento do crédito". Ele enfatizou que o crescimento se dará com a inflação sob controle.

De acordo com Meirelles, caso surja pressão sobre os preços, o Banco Central está preparado para "tomar uma decisão a tempo e a hora".

"O Banco Central está sempre alerta para o risco de inflação. Existe sempre a possibilidade de algum descompasso entre a capacidade de produzir e o consumo", disse.

Meirelles acrescentou que os Estados Unidos tiveram de manter uma política monetária, com taxas de juros muito baixas, o que gera muito dinheiro em circulação. Segundo ele, essa situação leva desequilíbrio aos preços e à moeda. "Estamos tomados todos os cuidados para evitar que venha algum desequilíbrio para o Brasil", afirmou.

Ele lembrou, porém, que as projeções dos analistas do mercado financeiro indicam inflação dentro da meta de 4,5% para 2010, com limite inferior de 2,5% e superior de 6,5%. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) é o escolhido pelo governo para acompanhar a meta.

Segundo Meirelles, o crescimento do crédito no próximo ano será equilibrado. "Haverá aumento saudável. Estamos tomando todas as providências normativas e de fiscalização para evitar que haja desequilíbrio", disse. Há analistas que esperam crescimento do crédito em relação ao PIB acima de 50% em 2010.

Meirelles evitou comentar a ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), divulgada hoje. Na reunião, o comitê decidiu manter a taxa básica de juros, a Selic, em 8,75% ao ano. "Temos uma política de governança de não comentar a ata, principalmente no dia de divulgação. Estamos no momento em que os analistas estão lendo a ata. Acho importante não perturbar essa leitura", disse.

Comentários dos leitores
Cassio XF (51) 02/02/2010 17h12
Cassio XF (51) 02/02/2010 17h12
O Pib estah aumentando, mas isso nao tem nada a ver c/ a producao, mas sim os gastos do Governo. Erroneamente o calculo do PIB incluiu de forma positiva os gastos do governo, ou seja quanto mais gasta o governo , principlamente em aumentar sua maquina, maior o PIB. Eh o q acontece no momento. A Maquina cada vez maior, torna o governo ainda mais parasita e a merce de contratos milionarios c/ lobbies para se manter forte e controlador.
O inflacao , sobe...e nao sobe ainda mais devido aos juros altissimos que cobram para cointrola-la artificilamente. Ou seja , vc nao paga de um jeito , mas paga de outro. A inflacao sobe devido aos gastos imensos do gov. q imprime dinheiro do nada para pagar suas contas e jorra o mercado c/ novas moedas, desvalorizando-a frente ao mercado interno. Nao sao os precos q aumenta, eh O Real que desvaloriza, a sua moeda.
Acordem. temos que diminuir o tamanho desse governo e incentivar a producao e manter mais capital na mao do povo e nao do governo.
sem opinião
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Henrique Silva (230) 02/02/2010 00h33
Henrique Silva (230) 02/02/2010 00h33
Aqui está cheio de economista (de boteco)! sem opinião
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Alberto Kiess (3) 01/02/2010 19h45
Alberto Kiess (3) 01/02/2010 19h45
O Governo Federal deveria incentivar mais o setor automobilístico reduzindo novamente o IPI que incide sobre os mesmos. O setor só não foi à bancarrota em 2009 devido aos incentivos. E o IPI, que já considero abusivo, deveria ter baixado para nunca mais subir. Cadê o compromisso dos candidatos em fazer a reforma tributária, ampla e austera afim de reduzir os impostos estratosféricos que pagamos e nada temos de retorno.
Veja nossa saúde, nossa segurança, nossa educação, nossa cultura, não temos nada se não for privado.
sem opinião
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