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09/05/2003
-
09h32
da Folha Online
O dólar comercial rompeu novamente nesta sexta-feira a barreira dos R$ 2,90. No início dos negócios, a moeda norte-americana é vendida a R$ 2,872, com forte baixa de 1,37%.
As atenções do mercado se concentram, hoje, na segunda etapa de uma operação de ''swap'' cambial do Banco Central, cujo resultado sai às 14h30.
O BC oferece, das 12h às 13h, até 28.600 contratos com vencimento em 15 de maio, os quais somam US$ 873 milhões. Na primeira fase da operação, dois dias atrás, o BC já havia renovado 50,9% da dívida, o que animou os investidores e ajudou o dólar a fechar em queda de mais de 2%.
O ''swap'' é conhecido como ''rolagem da dívida'' e consiste em trocar os títulos que vencem na próxima semana por outros com vencimentos em setembro deste ano, fevereiro e outubro de 2004, maio de 2005, junho de 2006 e janeiro de 2008.
O sucesso da operação demonstraria a confiança dos investidores estrangeiros no Brasil e na sua capacidade de honrar compromissos. Por outro lado, se o BC optasse por não renovar os títulos, isso significaria uma intervenção indireta no mercado de câmbio.
A expectativa do mercado, entretanto, é de que haja uma rolagem integral da dívida.
O risco-país recua 1,46%, para 742 pontos, e o C-Bond, principal título da dívida externa do Brasil, é vendido a 90,25% do valor de face.
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Dólar cai abaixo de R$ 2,90 com atenções em rolagem de dívida
DENYSE GODOYda Folha Online
O dólar comercial rompeu novamente nesta sexta-feira a barreira dos R$ 2,90. No início dos negócios, a moeda norte-americana é vendida a R$ 2,872, com forte baixa de 1,37%.
As atenções do mercado se concentram, hoje, na segunda etapa de uma operação de ''swap'' cambial do Banco Central, cujo resultado sai às 14h30.
O BC oferece, das 12h às 13h, até 28.600 contratos com vencimento em 15 de maio, os quais somam US$ 873 milhões. Na primeira fase da operação, dois dias atrás, o BC já havia renovado 50,9% da dívida, o que animou os investidores e ajudou o dólar a fechar em queda de mais de 2%.
O ''swap'' é conhecido como ''rolagem da dívida'' e consiste em trocar os títulos que vencem na próxima semana por outros com vencimentos em setembro deste ano, fevereiro e outubro de 2004, maio de 2005, junho de 2006 e janeiro de 2008.
O sucesso da operação demonstraria a confiança dos investidores estrangeiros no Brasil e na sua capacidade de honrar compromissos. Por outro lado, se o BC optasse por não renovar os títulos, isso significaria uma intervenção indireta no mercado de câmbio.
A expectativa do mercado, entretanto, é de que haja uma rolagem integral da dívida.
O risco-país recua 1,46%, para 742 pontos, e o C-Bond, principal título da dívida externa do Brasil, é vendido a 90,25% do valor de face.
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