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06/06/2003
-
11h54
da Folha Online
É cada vez maior a expectativa do mercado sobre uma nova emissão soberana, de títulos da dívida externa do Brasil. Para alguns analistas, a operação pode ser anunciada ainda hoje. Há rumores também de que o governo aceitaria C-Bonds como parte do pagamento, daí a forte valorização registrada por esses títulos nesta manhã.
O C-Bond é o mais negociado título da dívida externa do país; foi emitido em 1994 e vence em 2014. Hoje tem alta de 1,09% e é negociado a 92,5% do valor de face, atingindo cotação recorde.
O risco-país desaba 5,22%, para 707 pontos. O indicador consiste na diferença entre a taxa de remuneração paga pelos títulos da dívida dos Estados Unidos, considerados os mais seguros do mundo, e os brasileiros. Ou seja, hoje o C-Bond paga 7,07 pontos percentuais a mais do que os títulos dos EUA.
O risco Brasil também serve de indicativo para os investidores estrangeiros sobre o risco que se corre ao aplicar no país.
No início de maio, o C-Bond foi negociado a mais de 90% do valor de face pela primeira vez, por causa de uma emissão soberana feita pelo Brasil. O governo emitiu US$ 1 bilhão em títulos da dívida externa com vencimento em 2007.
O apetite pelos ativos brasileiros tem aumentado em sinal de aprovação da política monetária do governo Luiz Inácio Lula da Silva.
A aprovação do texto básico da reforma da Previdência na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça da Câmara) é o principal motivo para toda essa euforia.
A CCJ aprovou por 44 dos 57 votos o parecer do deputado federal Maurício Rands (PT-PE), o que dá constitucionalidade à reforma da Previdência, inclusive com a taxação de servidores públicos inativos, um dos pontos mais polêmicos da proposta.
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Mercado fala em nova emissão soberana de US$ 2 bilhões
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Emissão soberana pode usar C-Bond como pagamento e título dispara
DENYSE GODOYda Folha Online
É cada vez maior a expectativa do mercado sobre uma nova emissão soberana, de títulos da dívida externa do Brasil. Para alguns analistas, a operação pode ser anunciada ainda hoje. Há rumores também de que o governo aceitaria C-Bonds como parte do pagamento, daí a forte valorização registrada por esses títulos nesta manhã.
O C-Bond é o mais negociado título da dívida externa do país; foi emitido em 1994 e vence em 2014. Hoje tem alta de 1,09% e é negociado a 92,5% do valor de face, atingindo cotação recorde.
O risco-país desaba 5,22%, para 707 pontos. O indicador consiste na diferença entre a taxa de remuneração paga pelos títulos da dívida dos Estados Unidos, considerados os mais seguros do mundo, e os brasileiros. Ou seja, hoje o C-Bond paga 7,07 pontos percentuais a mais do que os títulos dos EUA.
O risco Brasil também serve de indicativo para os investidores estrangeiros sobre o risco que se corre ao aplicar no país.
No início de maio, o C-Bond foi negociado a mais de 90% do valor de face pela primeira vez, por causa de uma emissão soberana feita pelo Brasil. O governo emitiu US$ 1 bilhão em títulos da dívida externa com vencimento em 2007.
O apetite pelos ativos brasileiros tem aumentado em sinal de aprovação da política monetária do governo Luiz Inácio Lula da Silva.
A aprovação do texto básico da reforma da Previdência na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça da Câmara) é o principal motivo para toda essa euforia.
A CCJ aprovou por 44 dos 57 votos o parecer do deputado federal Maurício Rands (PT-PE), o que dá constitucionalidade à reforma da Previdência, inclusive com a taxação de servidores públicos inativos, um dos pontos mais polêmicos da proposta.
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