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26/06/2003
-
15h45
da Folha Online
O fracasso da negociação com as teles abre precedente para que as demais concessionárias de serviços públicos peçam reajustes integrais pelo IGP. Julho é mês das demais revisões tarifárias de serviços públicos, como energia elétrica e pedágios, o que complica ainda mais o controle da inflação.
O presidente da Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos), Synésio Baptista da Costa, criticou o fracasso da negociação do reajuste da telefonia. Segundo ele, o governo federal acabou por nivelar o reajuste por cima.
"O governo abriu a porteira para as outras companhias de serviços públicos. O reajuste da telefonia nivelou o aumento da tarifa dos outros serviços. O padrão de reajuste será esse", disse Costa, que concorre à presidência da Fiesp Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), liderada hoje por Horacio Lafer Piva.
Em São Paulo, as tarifas de telefonia fixa em São Paulo vão subir 28,75% em média a partir de domingo. Segundo o presidente da Telefônica, Fernando Xavier, o reajuste não será parcelado, conforme foi cogitado anteriormente.
A tarifa de assinatura residencial e do pulso serão reajustadas em 24,5%. A habilitação e a assinatura não-residencial terão aumento de 41,7%.
O índice de reajuste da telefonia frustrou Costa. Havia a expectativa de que o governo conseguisse negociar com as companhias de telefonia descontos sobre o percentual definido nos contratos, que é de 28,75%.
"Mais uma vez quem o aumento de tarifa negociado com as companhias vai recair sobre o lombo do empresariado", disse Costa, referindo-se ao aumento de 41,7% que será aplicado sobre a tarifa dos telefones não-residenciais.
Segundo ele, todo o país pagará por esse aumento das tarifas públicas. "A indústria não te como repassar esse reajuste. Quem vai pagar por isso é o país, que perderá competitividade."
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Fracasso de negociação com teles abre porta para outros aumentos pelo IGP
Fracasso de negociação com teles abre porta para outros aumentos pelo IGP
FABIANA FUTEMAda Folha Online
O fracasso da negociação com as teles abre precedente para que as demais concessionárias de serviços públicos peçam reajustes integrais pelo IGP. Julho é mês das demais revisões tarifárias de serviços públicos, como energia elétrica e pedágios, o que complica ainda mais o controle da inflação.
O presidente da Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos), Synésio Baptista da Costa, criticou o fracasso da negociação do reajuste da telefonia. Segundo ele, o governo federal acabou por nivelar o reajuste por cima.
"O governo abriu a porteira para as outras companhias de serviços públicos. O reajuste da telefonia nivelou o aumento da tarifa dos outros serviços. O padrão de reajuste será esse", disse Costa, que concorre à presidência da Fiesp Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), liderada hoje por Horacio Lafer Piva.
Em São Paulo, as tarifas de telefonia fixa em São Paulo vão subir 28,75% em média a partir de domingo. Segundo o presidente da Telefônica, Fernando Xavier, o reajuste não será parcelado, conforme foi cogitado anteriormente.
A tarifa de assinatura residencial e do pulso serão reajustadas em 24,5%. A habilitação e a assinatura não-residencial terão aumento de 41,7%.
O índice de reajuste da telefonia frustrou Costa. Havia a expectativa de que o governo conseguisse negociar com as companhias de telefonia descontos sobre o percentual definido nos contratos, que é de 28,75%.
"Mais uma vez quem o aumento de tarifa negociado com as companhias vai recair sobre o lombo do empresariado", disse Costa, referindo-se ao aumento de 41,7% que será aplicado sobre a tarifa dos telefones não-residenciais.
Segundo ele, todo o país pagará por esse aumento das tarifas públicas. "A indústria não te como repassar esse reajuste. Quem vai pagar por isso é o país, que perderá competitividade."
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