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01/09/2003
-
10h58
SANDRA MANFRINI
da Folha Online, em Brasília
Mesmo com o movimento de paralisação dos auditores fiscais da Receita Federal, a balança comercial brasileira registrou um superávit recorde de US$ 2,674 bilhões em agosto. Esse é o melhor saldo mensal de toda a série histórica da balança comercial, iniciada em 1959. O recorde antigo era de maio deste ano, quando a balança foi positiva em US$ 2,513 bilhões.
O superávit foi resultado de exportações de US$ 6,403 bilhões menos importações de US$ 3,729 bilhões no mês. Em relação a agosto de 2002, as exportações, pela média diária, tiveram aumento de 16,6%, enquanto as importações registraram queda de 6,4%. Esse movimento é o que vem justificando o bom desempenho da balança comercial desde o início do ano. As exportações têm crescido num ritmo maior que as importações, que têm sido prejudicadas pela queda na atividade econômica.
Em relação a julho deste ano, as vendas externas ficaram 14,9% superiores em agosto, enquanto as importações apresentaram aumento de apenas 0,9%.
Na quinta semana de agosto (25 a 31), a balança comercial apresentou um superávit de US$ 759 milhões, resultado de exportações de US$ 1,685 bilhão e importações de US$ 926 milhões.
No ano, o saldo acumulado é superavitário em US$ 15,132 bilhões, o que significa um aumento de 182,05% em relação ao saldo da balança acumulado no mesmo período de 2002 (US$ 5,365 bilhões).
As exportações totalizam no período US$ 45,510 bilhões e as importações US$ 30,378 bilhões. A expectativa do Banco Central é de que a balança feche o ano com um superávit de US$ 17,5 bilhões. Esse número pode ser revisto no próximo mês, quando o BC deve divulgar novas projeções para as contas externas.
As exportações estão 22,9% maiores que as registradas no período janeiro/agosto de 2002. Enquanto isso, as importações acumulam queda de 4,05% no mesmo período de comparação.
De acordo com dados divulgados hoje pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em 12 meses, o saldo comercial é positivo em US$ 22,911 bilhões. As exportações nesse período totalizam US$ 68,846 bilhões e as importações US$ 45,935 bilhões.
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O superávit foi resultado de exportações de US$ 6,403 bilhões menos importações de US$ 3,729 bilhões no mês. Em relação a agosto de 2002, as exportações, pela média diária, tiveram aumento de 16,6%, enquanto as importações registraram queda de 6,4%. Esse movimento é o que vem justificando o bom desempenho da balança comercial desde o início do ano. As exportações têm crescido num ritmo maior que as importações, que têm sido prejudicadas pela queda na atividade econômica.
Em relação a julho deste ano, as vendas externas ficaram 14,9% superiores em agosto, enquanto as importações apresentaram aumento de apenas 0,9%.
Na quinta semana de agosto (25 a 31), a balança comercial apresentou um superávit de US$ 759 milhões, resultado de exportações de US$ 1,685 bilhão e importações de US$ 926 milhões.
No ano, o saldo acumulado é superavitário em US$ 15,132 bilhões, o que significa um aumento de 182,05% em relação ao saldo da balança acumulado no mesmo período de 2002 (US$ 5,365 bilhões).
As exportações totalizam no período US$ 45,510 bilhões e as importações US$ 30,378 bilhões. A expectativa do Banco Central é de que a balança feche o ano com um superávit de US$ 17,5 bilhões. Esse número pode ser revisto no próximo mês, quando o BC deve divulgar novas projeções para as contas externas.
As exportações estão 22,9% maiores que as registradas no período janeiro/agosto de 2002. Enquanto isso, as importações acumulam queda de 4,05% no mesmo período de comparação.
De acordo com dados divulgados hoje pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em 12 meses, o saldo comercial é positivo em US$ 22,911 bilhões. As exportações nesse período totalizam US$ 68,846 bilhões e as importações US$ 45,935 bilhões.
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