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03/10/2003
-
12h53
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
Os investidores internautas bateram um recorde em setembro na Bolsa de Valores de São Paulo. Os negócios fechados pela rede mundial de computador atingiram a marca de R$ 1,22 bilhão, o maior valor desde o lançamento do chamado sistema "homebroker", em abril de 1999.
Esse número equivale a todo o dinheiro movimentado ontem pelas 109 corretoras da Bovespa no pregão. De cada 100 negócios realizados diariamente na Bolsa, 10 são fechados via internet --um número cinco vezes maior que o registrado em 99, início da "febre" da web. Em volume, o homebroker movimenta 2,89% do giro total da Bolsa.
Segundo a Bovespa, existem atualmente 43 corretoras que fornecem aos seus clientes a possibilidade de negociar ações pela internet. Em média, o valor da transação feita à distância somou cerca de R$ 5.476 em setembro.
De olho no público internauta, o mercado desenvolve cada vez mais ferramentas para facilitar as operações feitas principalmente pelas pessoas físicas.
"O homebroker é um nicho que apresenta um grande potencial de crescimento", disse Romualdo José Salata, diretor geral da CMA, empresa de soluções tecnológicas para o segmento de informações e operações financeiras e de agribusiness.
Para o gestor de renda variável da corretora Concórdia, Maurício Gallego, com o avanço da internet rápida nos últimos dois anos, as pessoas estão preferindo fechar negócios em casa, pela internet.
Não há um número confiável sobre o número de internautas que aplicam na Bolsa paulista. Sabe-se apenas que, em setembro, eles foram responsáveis por cerca de 223 mil negócios, acima dos 169 mil em agosto. As pessoas físicas estão hoje na vice-liderança das aplicações na Bovespa. Em setembro, elas respondiam por uma fatia de 26,5% do volume de negócios, a maior do Plano Real, criado em 1994.
Campo
Engana-se quem acha que o brasileiro residente no meio rural não se interessa pelas aplicações em Bolsa. Segundo o diretor da CMA, é cada vez maior a demanda por soluções tecnológicas por pessoas ligadas ao agronegócio, como produtores agrícolas, exportadores e profissionais de empresas de comércio exterior.
"De sua fazenda, o empresário pode acompanhar em tempo real as cotações das commodities agrícolas e as notícias sobre o agronegócio", afirma o diretor da CMA.
O crescimento do homebroker abre uma nova janela de oportunidades para as empresas provedoras de sistemas de informações. O número de bancos e corretoras, seus principais clientes, diminuiu devido principalmente ao processo de aquisições e fusões no setor bancário.
O diretor da CMA diz que a tendência é a maior participação das pessoas físicas nas receitas da empresa. Há atualmente um esforço para criar produtos específicos para esse público.
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Esse número equivale a todo o dinheiro movimentado ontem pelas 109 corretoras da Bovespa no pregão. De cada 100 negócios realizados diariamente na Bolsa, 10 são fechados via internet --um número cinco vezes maior que o registrado em 99, início da "febre" da web. Em volume, o homebroker movimenta 2,89% do giro total da Bolsa.
Segundo a Bovespa, existem atualmente 43 corretoras que fornecem aos seus clientes a possibilidade de negociar ações pela internet. Em média, o valor da transação feita à distância somou cerca de R$ 5.476 em setembro.
De olho no público internauta, o mercado desenvolve cada vez mais ferramentas para facilitar as operações feitas principalmente pelas pessoas físicas.
"O homebroker é um nicho que apresenta um grande potencial de crescimento", disse Romualdo José Salata, diretor geral da CMA, empresa de soluções tecnológicas para o segmento de informações e operações financeiras e de agribusiness.
Para o gestor de renda variável da corretora Concórdia, Maurício Gallego, com o avanço da internet rápida nos últimos dois anos, as pessoas estão preferindo fechar negócios em casa, pela internet.
Não há um número confiável sobre o número de internautas que aplicam na Bolsa paulista. Sabe-se apenas que, em setembro, eles foram responsáveis por cerca de 223 mil negócios, acima dos 169 mil em agosto. As pessoas físicas estão hoje na vice-liderança das aplicações na Bovespa. Em setembro, elas respondiam por uma fatia de 26,5% do volume de negócios, a maior do Plano Real, criado em 1994.
Campo
Engana-se quem acha que o brasileiro residente no meio rural não se interessa pelas aplicações em Bolsa. Segundo o diretor da CMA, é cada vez maior a demanda por soluções tecnológicas por pessoas ligadas ao agronegócio, como produtores agrícolas, exportadores e profissionais de empresas de comércio exterior.
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