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03/10/2003 - 16h42

Criptografia e impressão digital protegem investidor da Bovespa na internet

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SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online

O avanço do homebroker (negócios via internet na Bovespa) traz uma preocupação para as corretoras que exploram esse filão, que bateu o recorde de volume financeiro em setembro: a segurança do sistema que interliga o micro do investidor e das instituições financeiras, a fim de evitar perdas para as partes.

O crescimento desse segmento de negociação, criado em 1999, favorece o surgimento de empresas que prometem proteger os servidores das corretoras contra invasões, roubo de dados e tentativas de fraudes. Para atingir esse objetivo, a tecnologia é uma aliada.

Para o diretor do EconoFinance.com.br, da corretora do banco português Banif Primus, Rodrigo Puga, o sistema de negociação via internet é "seguro" -- as senhas para o acesso são armazenas em um banco de dados protegido por criptografia (tecnologia de codificação de dados), desenvolvida pela EverSystems, empresa de TI (Tecnologia da Informação).

"Nossa estrutura de servidores está localizada na Optiglobe, o datacenter do grupo Votorantim. Para ter acesso à rede, há a ajuda da biometria: a impressão digital do usuário é checada. Parece filme de ficção científica", diz Puga.

Atualmente, a corretora do Banif Primus ocupa o oitavo lugar, com 2.000 clientes que enviam suas ordens de compra ou venda de ações pelo computador. Em setembro, intermediou 5.074 negócios via internet (R$ 45,2 milhões). No final do ano passado, estava na 20ª posição.

"Nossos servidores são monitorados 24 horas por dia, a fim de detectar se está havendo alguma invasão. Também há sistemas antiincêndio e, se houver um apagão, o sistema conta com auto-suficiência de energia por 14 dias", afirma Puga.

Com a melhora da Bovespa neste ano, com alta que já acumula mais de 50%, a expectativa da corretora é subir no ranking do homebroker.

"Queremos atingir o segundo lugar no ranking em um ano", diz o diretor do EconoFinance.

Líder

A corretora Ágora Senior liderou o ranking de negócios do homebroker em setembro. Por meio do VipTrade, site para negociação via internet, a instituição financeira registrou, no mês passado, 36.549 transações, que movimentaram R$ 355,725 milhões (quase 30% do giro total do homebroker).

Em segundo lugar, está o InvestShop (33.794 negócios ou R$ 182,1 milhões), seguido pelas corretoras do Itaú (30.074 transações ou R$ 157,395 milhões), do Bradesco (23.812 negócios ou R$ 112,3 milhões) e Banespa (24.701 transações ou R$ 106,6 milhões).

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