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15/10/2003
-
17h42
SANDRA MANFRINI
da Folha Online, em Brasília
O governo brasileiro captou hoje US$ 1,5 bilhão no mercado internacional, com a emissão de bônus Global. Foi a quinta operação e a maior venda de títulos da dívida externa do governo Lula.
Os papéis têm prazo de sete anos, com vencimento em 22 de outubro de 2010 e foram emitidos com um "spread" de 561 pontos, ou seja, ao custo de 5,61% ao ano, acima do título de referência do Tesouro americano.
De acordo com informações divulgadas hoje pelo Banco Central, o novo bônus foi colocado no mercado pelo preço de 98,992% do seu valor de face, o que resultou em uma taxa de retorno ("yield") para o investidor de 9,45% ao ano.
A operação foi comandada pelos bancos Merrill Lynch e Credit Suisse First Boston, e a previsão do BC é de que os recursos ingressem nas reservas internacionais brasileiras no próximo dia 22.
A última captação feita pelo país foi no dia 11 de setembro, quando o Brasil emitiu US$ 750 milhões em bônus Global, de oito anos.
A operação de hoje já cobrirá parte das necessidades de financiamento de 2004. O programa de captações deste ano, que previa emissões de US$ 3 bilhões, já foi concluído.
Para 2004, a previsão do BC é de emitir US$ 5,5 bilhões. Quando anunciou essa programação, o diretor de Política Econômica do BC, Afonso Bevilaqua, disse que as captações de 2004 poderiam ter início nos últimos três meses deste ano.
O valor da emissão de hoje, de US$ 1,5 bilhão, era esperado pelo mercado financeiro, que tinha informações de que o BC pretendia captar apenas US$ 1 bilhão, mas diante da forte demanda pelo papel, teria ampliado a oferta. O BC não se pronunciou sobre a demanda, mas alguns operadores falaram em algo entre US$ 6 bilhões e US$ 7 bilhões.
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Veja as captações feitas no governo Lula
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Visite a página do BC sobre os bônus da dívida externa
Brasil conclui venda de US$ 1,5 bi em bônus, maior captação do governo Lula
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da Folha Online, em Brasília
O governo brasileiro captou hoje US$ 1,5 bilhão no mercado internacional, com a emissão de bônus Global. Foi a quinta operação e a maior venda de títulos da dívida externa do governo Lula.
Os papéis têm prazo de sete anos, com vencimento em 22 de outubro de 2010 e foram emitidos com um "spread" de 561 pontos, ou seja, ao custo de 5,61% ao ano, acima do título de referência do Tesouro americano.
De acordo com informações divulgadas hoje pelo Banco Central, o novo bônus foi colocado no mercado pelo preço de 98,992% do seu valor de face, o que resultou em uma taxa de retorno ("yield") para o investidor de 9,45% ao ano.
A operação foi comandada pelos bancos Merrill Lynch e Credit Suisse First Boston, e a previsão do BC é de que os recursos ingressem nas reservas internacionais brasileiras no próximo dia 22.
A última captação feita pelo país foi no dia 11 de setembro, quando o Brasil emitiu US$ 750 milhões em bônus Global, de oito anos.
A operação de hoje já cobrirá parte das necessidades de financiamento de 2004. O programa de captações deste ano, que previa emissões de US$ 3 bilhões, já foi concluído.
Para 2004, a previsão do BC é de emitir US$ 5,5 bilhões. Quando anunciou essa programação, o diretor de Política Econômica do BC, Afonso Bevilaqua, disse que as captações de 2004 poderiam ter início nos últimos três meses deste ano.
O valor da emissão de hoje, de US$ 1,5 bilhão, era esperado pelo mercado financeiro, que tinha informações de que o BC pretendia captar apenas US$ 1 bilhão, mas diante da forte demanda pelo papel, teria ampliado a oferta. O BC não se pronunciou sobre a demanda, mas alguns operadores falaram em algo entre US$ 6 bilhões e US$ 7 bilhões.
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