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05/11/2003
-
12h00
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
O risco Brasil cai pelo sétimo dia consecutivo. O índice, medido pelo banco americano JP Morgan Chase, está em 569 pontos, uma queda de 1,72%. Este é o menor nível desde 20 de julho de 1998, quando somava 565 pontos.
A expectativa dos investidores em relação ao anúncio de uma renovação do acordo entre o país e o FMI (Fundo Monetário Internacional) motivou uma redução do risco-país nos últimos dias.
Hoje, o presidente Lula disse, em Moçambique, que um novo acordo não sairá antes de dezembro e que o país não precisa nem sacar a última parcela (US$ 8 bilhões) do atual acordo, que vence no próximo mês. A fala do presidente acabou esfriando os ânimos no mercado doméstico, cujos principais indicadores (dólar e Bovespa) operam sem rumo.
O dólar é negociado quase estável, a R$ 2,86 (-0,03%). Já o Ibovespa (principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo) também opera perto da estabilidade (+0,08%, aos 18.526 pontos).
O fato é que, hoje à tarde, o ministro da Fazenda, Antonio Palocci Filho, deve se reunir com a vice-diretora-gerente do Fundo, Anne Krueger, para negociar o novo acordo.
C-Bond
Na prática, um risco em torno de 570 pontos significa que os papéis do governo brasileiro pagam ao investidor remuneração média de 5,7 pontos percentuais acima do juro garantido por um título do Tesouro americano.
Na visão do mercado, o indicador acaba refletindo a probabilidade de os países pagarem suas dívidas. Em setembro de 2002, com a especulação sobre as eleições, o risco atingiu o pico de 2.436 pontos. O menor foi de 337 pontos, em 97.
O C-Bond, principal título da dívida externa do Brasil, voltou hoje a encostar no preço recorde histórico.
O papel avança 0,26%, vendido a US$ 0,942. O maior valor da história desse papel foi atingido no último dia 14 de setembro, quando fechou a US$ 0,945.
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Saiba mais sobre como é feito o cálculo do risco-país
Especial
Acompanhe a cotação do dólar durante o dia
Risco Brasil cai pelo 7º dia, mas fala de Lula esfria mercados
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da Folha Online
O risco Brasil cai pelo sétimo dia consecutivo. O índice, medido pelo banco americano JP Morgan Chase, está em 569 pontos, uma queda de 1,72%. Este é o menor nível desde 20 de julho de 1998, quando somava 565 pontos.
A expectativa dos investidores em relação ao anúncio de uma renovação do acordo entre o país e o FMI (Fundo Monetário Internacional) motivou uma redução do risco-país nos últimos dias.
Hoje, o presidente Lula disse, em Moçambique, que um novo acordo não sairá antes de dezembro e que o país não precisa nem sacar a última parcela (US$ 8 bilhões) do atual acordo, que vence no próximo mês. A fala do presidente acabou esfriando os ânimos no mercado doméstico, cujos principais indicadores (dólar e Bovespa) operam sem rumo.
O dólar é negociado quase estável, a R$ 2,86 (-0,03%). Já o Ibovespa (principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo) também opera perto da estabilidade (+0,08%, aos 18.526 pontos).
O fato é que, hoje à tarde, o ministro da Fazenda, Antonio Palocci Filho, deve se reunir com a vice-diretora-gerente do Fundo, Anne Krueger, para negociar o novo acordo.
C-Bond
Na prática, um risco em torno de 570 pontos significa que os papéis do governo brasileiro pagam ao investidor remuneração média de 5,7 pontos percentuais acima do juro garantido por um título do Tesouro americano.
Na visão do mercado, o indicador acaba refletindo a probabilidade de os países pagarem suas dívidas. Em setembro de 2002, com a especulação sobre as eleições, o risco atingiu o pico de 2.436 pontos. O menor foi de 337 pontos, em 97.
O C-Bond, principal título da dívida externa do Brasil, voltou hoje a encostar no preço recorde histórico.
O papel avança 0,26%, vendido a US$ 0,942. O maior valor da história desse papel foi atingido no último dia 14 de setembro, quando fechou a US$ 0,945.
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