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11/12/2003
-
11h05
da Folha Online, no Rio
A guerra fiscal entre os Estados e o processo de desconcentração da indústria no país deixaram que São Paulo perdesse parte de sua participação no PIB (Produto Interno Bruto) nacional.
O PIB de São Paulo, que em 1985 correspondia a 36,1% da soma das riquezas do país, caiu para 33,4% em 2001, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Na avaliação da coordenadora de contas nacionais do IBGE, Gilda Santiago, a queda na participação está relacionada com a redução do parque industrial paulista. A participação de São Paulo na indústria brasileira passou de 51,6% em 1985 para 41,8% em 2001.
Para o pesquisador da Fundação Seade, Osvaldo Guizzardi, a perda da indústria paulista no cenário nacional deve-se também a estagnação da economia brasileira no período. Isso porque São Paulo, cujo parque industrial tem como característica a produção de bens duráveis, como carros e eletrodomésticos, sofre com a queda da renda das pessoas, que estão consumindo menos.
Em contrapartida, outros Estados instalaram unidades industriais de produção de bens não-duráveis, como alimentos e roupas.
A queda de participação do PIB significa que São Paulo movimentou cerca de R$ 36 bilhões a menos em 2001 na comparação com 1985.
Liderança
Mesmo com a queda da participação no PIB, São Paulo continua liderando o ranking dos Estados com R$ 400,6 bilhões seguido do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná.
Renda per capita
A maior renda per capita (o PIB dividido pela população) entre os Estados ficou para o Distrito Federal, que desde 95 lidera o ranking. A renda per capita no Distrito Federal foi de R$ 15.725 em 2001.
São Paulo ficou em segundo lugar, com R$ 10.642. Rio de Janeiro teve uma renda de R$ 10.160.
A menor renda per capita registrada foi no Maranhão (R$ 1.796). No Piauí, de R$ 1.941.
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Entenda o que é o PIB e como é calculado pelo IBGE
Em 16 anos, PIB de São Paulo recua e indústria perde participação
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A guerra fiscal entre os Estados e o processo de desconcentração da indústria no país deixaram que São Paulo perdesse parte de sua participação no PIB (Produto Interno Bruto) nacional.
O PIB de São Paulo, que em 1985 correspondia a 36,1% da soma das riquezas do país, caiu para 33,4% em 2001, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Na avaliação da coordenadora de contas nacionais do IBGE, Gilda Santiago, a queda na participação está relacionada com a redução do parque industrial paulista. A participação de São Paulo na indústria brasileira passou de 51,6% em 1985 para 41,8% em 2001.
Para o pesquisador da Fundação Seade, Osvaldo Guizzardi, a perda da indústria paulista no cenário nacional deve-se também a estagnação da economia brasileira no período. Isso porque São Paulo, cujo parque industrial tem como característica a produção de bens duráveis, como carros e eletrodomésticos, sofre com a queda da renda das pessoas, que estão consumindo menos.
Em contrapartida, outros Estados instalaram unidades industriais de produção de bens não-duráveis, como alimentos e roupas.
A queda de participação do PIB significa que São Paulo movimentou cerca de R$ 36 bilhões a menos em 2001 na comparação com 1985.
Liderança
Mesmo com a queda da participação no PIB, São Paulo continua liderando o ranking dos Estados com R$ 400,6 bilhões seguido do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná.
Renda per capita
A maior renda per capita (o PIB dividido pela população) entre os Estados ficou para o Distrito Federal, que desde 95 lidera o ranking. A renda per capita no Distrito Federal foi de R$ 15.725 em 2001.
São Paulo ficou em segundo lugar, com R$ 10.642. Rio de Janeiro teve uma renda de R$ 10.160.
A menor renda per capita registrada foi no Maranhão (R$ 1.796). No Piauí, de R$ 1.941.
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