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14/01/2004
-
13h30
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
A Volkswagen não faz parte da lista de montadoras que começou o ano de 2004 contratando novos funcionários. Em compensação, a fábrica de São Bernardo (ABC paulista) retomou a chamada "semana cheia" de produção, ou seja, cinco dias. A "semana cheia" --que suspende a operação da semana de quatro dias-- deve ser mantida em fevereiro.
Segundo a montadora, a elevação da jornada de trabalho em janeiro já fazia parte do acordo negociado com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC para compensar os dez dias parados na greve de 2003.
Já a jornada maior de fevereiro tem por objetivo adequar a produção da montadora à necessidade de elevação de estoques.
Como as vendas de dezembro passado foram as maiores para o mesmo mês de toda a história e a maioria das fábricas suspendeu a produção para conceder férias coletivas, o estoque de veículos no pátio das montadoras e concessionários acabou caindo muito.
Segundo a Anfavea (Associação Nacional de Veículos Automotores), o estoque nas fábricas e concessionárias caiu de 112.849 unidades em novembro para 83.179 veículos em dezembro, suficiente para 16 dias de venda. No auge da crise do ano passado, o estoque chegou perto de 200 mil unidades, suficiente para quase 50 dias de venda.
Demissão
A elevação da jornada de trabalho na Volkswagen ocorre depois da montadora ter negociado em 2003 um acordo para eliminação de 1.923 funcionários excedentes na fábrica de São Bernardo.
Segundo a comissão de fábrica da Volks, mais de 1.800 funcionários aderiram ao PDV (programa de demissão voluntária) negociado no acordo, que pagou um incentivo de 40% de salário por ano de casa e mais um adicional de 20 salários, além das verbas rescisórias.
Pelo acordo, os funcionários também tinham a opção de serem transferido automaticamente para o CFE (Centro de Formação e Estudos) ou ficar em casa até novembro de 2006, quando acaba o acordo de estabilidade no emprego.
Nesses dois últimos casos, havia a promessa de ga garantia de emprego, salários e promoções até novembro de 2006.
Leia mais
Volks retoma produção de cinco dias de produção
Volks retoma produção de cinco dias por semana no ABC
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da Folha Online
A Volkswagen não faz parte da lista de montadoras que começou o ano de 2004 contratando novos funcionários. Em compensação, a fábrica de São Bernardo (ABC paulista) retomou a chamada "semana cheia" de produção, ou seja, cinco dias. A "semana cheia" --que suspende a operação da semana de quatro dias-- deve ser mantida em fevereiro.
Segundo a montadora, a elevação da jornada de trabalho em janeiro já fazia parte do acordo negociado com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC para compensar os dez dias parados na greve de 2003.
Já a jornada maior de fevereiro tem por objetivo adequar a produção da montadora à necessidade de elevação de estoques.
Como as vendas de dezembro passado foram as maiores para o mesmo mês de toda a história e a maioria das fábricas suspendeu a produção para conceder férias coletivas, o estoque de veículos no pátio das montadoras e concessionários acabou caindo muito.
Segundo a Anfavea (Associação Nacional de Veículos Automotores), o estoque nas fábricas e concessionárias caiu de 112.849 unidades em novembro para 83.179 veículos em dezembro, suficiente para 16 dias de venda. No auge da crise do ano passado, o estoque chegou perto de 200 mil unidades, suficiente para quase 50 dias de venda.
Demissão
A elevação da jornada de trabalho na Volkswagen ocorre depois da montadora ter negociado em 2003 um acordo para eliminação de 1.923 funcionários excedentes na fábrica de São Bernardo.
Segundo a comissão de fábrica da Volks, mais de 1.800 funcionários aderiram ao PDV (programa de demissão voluntária) negociado no acordo, que pagou um incentivo de 40% de salário por ano de casa e mais um adicional de 20 salários, além das verbas rescisórias.
Pelo acordo, os funcionários também tinham a opção de serem transferido automaticamente para o CFE (Centro de Formação e Estudos) ou ficar em casa até novembro de 2006, quando acaba o acordo de estabilidade no emprego.
Nesses dois últimos casos, havia a promessa de ga garantia de emprego, salários e promoções até novembro de 2006.
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