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03/03/2004
-
19h23
LUCIANA FINAZZI
da Folha Online
A Schincariol, segunda maior cervejaria do Brasil, contesta a versão da belga Interbrew e da AmBev de que a negociação fechada hoje não pode ser caracterizada tecnicamente como fusão nem como compra.
Segundo o gerente de marketing do grupo Schincariol, Luiz Claudio Araújo, a operação foi de compra. "É claro que foi uma operação de compra e venda. A Interbrew terá 52,8% do capital total, isso caracteriza a operação de compra da AmBev", disse.
Para ele, a AmBev estaria tentando mascarar a operação de venda para não descaracterizar o discurso nacionalista feito durante a fusão entre a Antarctica e a Brahma, em 1999, criando a "multinacional verde-amarela".
A Schincariol espera que o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) barre a operação no país, segundo Araújo.
"Mesmo diante da possibilidade de troca de ações, no Brasil ou no exterior, haverá alienação indireta de participação do mercado nacional", disse ele.
A empresa ainda não se comunicou com o Cade e estuda junto ao departamento jurídico entrar com uma ação na Justiça.
"O Cade vai ter que se pronunciar porque essa negociação é uma fusão como a da Nestlé-Garoto e Pão de Açúcar-Sendas", disse Araújo.
Para a Schincariol, a fusão eliminará a concorrência por meio de "dominação predatória", o que "monopolizará" os preços para impedir o crescimento de outros fabricantes de cerveja.
A assessoria de imprensa da AmBev informou que a empresa vai submeter a negociação ao Cade nos próximos 15 dias, como parte de um processo legal. A empresa também informou, por meio de sua assessoria, acreditar que não haverá problemas junto ao órgão regulador por se tratar de mercados distintos de atuação entre as duas cervejarias.
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da Folha Online
A Schincariol, segunda maior cervejaria do Brasil, contesta a versão da belga Interbrew e da AmBev de que a negociação fechada hoje não pode ser caracterizada tecnicamente como fusão nem como compra.
Segundo o gerente de marketing do grupo Schincariol, Luiz Claudio Araújo, a operação foi de compra. "É claro que foi uma operação de compra e venda. A Interbrew terá 52,8% do capital total, isso caracteriza a operação de compra da AmBev", disse.
Para ele, a AmBev estaria tentando mascarar a operação de venda para não descaracterizar o discurso nacionalista feito durante a fusão entre a Antarctica e a Brahma, em 1999, criando a "multinacional verde-amarela".
A Schincariol espera que o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) barre a operação no país, segundo Araújo.
"Mesmo diante da possibilidade de troca de ações, no Brasil ou no exterior, haverá alienação indireta de participação do mercado nacional", disse ele.
A empresa ainda não se comunicou com o Cade e estuda junto ao departamento jurídico entrar com uma ação na Justiça.
"O Cade vai ter que se pronunciar porque essa negociação é uma fusão como a da Nestlé-Garoto e Pão de Açúcar-Sendas", disse Araújo.
Para a Schincariol, a fusão eliminará a concorrência por meio de "dominação predatória", o que "monopolizará" os preços para impedir o crescimento de outros fabricantes de cerveja.
A assessoria de imprensa da AmBev informou que a empresa vai submeter a negociação ao Cade nos próximos 15 dias, como parte de um processo legal. A empresa também informou, por meio de sua assessoria, acreditar que não haverá problemas junto ao órgão regulador por se tratar de mercados distintos de atuação entre as duas cervejarias.
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