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04/03/2004
-
19h23
da Folha Online
A carga tributária de 2003 aumentou mais para os trabalhadores com carteira assinada do que para os empregadores. No ano passado, a carga tributária média sobre os salários avançou 0,44 ponto percentual. No entanto, para os trabalhadores --que são tributados diretamente na fonte (salários)--, o aumento foi de 1,13 ponto percentual, segundo o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário).
"Houve um aumento de arrecadação em 2003 que foi sustentado pelos trabalhadores, que como são tributados diretamente na fonte não contam com mecanismos para fugir do pagamento de impostos", disse o presidente do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral.
Exemplo disto foi o Imposto de Renda pago pelos salários, que alcançou R$ 31,56 bilhões em 2003. Este valor representa um aumento real de 7,2% e nominal de 17,1% em relação a 2002.
Outra contribuição que pesou no bolso do trabalhador foi a elevação do teto do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), que subiu de R$ 1.561,56 para R$ 1.869,34. No último diz de 2003, o teto foi elevado para R$ 2.400. Os trabalhadores do setor privado pagam uma contribuição mensal ao INSS de 11% do teto.
"Essas diferenças poderiam ser corrigidas com a correção da tabela do Imposto de Renda. Só para repor a inflação, a tabela precisava ser corrigida em 56%", disse Amaral, do IBPT.
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Trabalhadores sustentaram aumento da arrecadação em 2003
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"Houve um aumento de arrecadação em 2003 que foi sustentado pelos trabalhadores, que como são tributados diretamente na fonte não contam com mecanismos para fugir do pagamento de impostos", disse o presidente do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral.
Exemplo disto foi o Imposto de Renda pago pelos salários, que alcançou R$ 31,56 bilhões em 2003. Este valor representa um aumento real de 7,2% e nominal de 17,1% em relação a 2002.
Outra contribuição que pesou no bolso do trabalhador foi a elevação do teto do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), que subiu de R$ 1.561,56 para R$ 1.869,34. No último diz de 2003, o teto foi elevado para R$ 2.400. Os trabalhadores do setor privado pagam uma contribuição mensal ao INSS de 11% do teto.
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