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06/04/2004
-
19h20
JOÃO SANDRINI
da Folha Online, em Brasília
Os representantes de servidores federais não descartaram entrar em greve neste ano mesmo após o governo ter melhorado hoje a proposta de reajuste que passará a valer a partir de maio.
A proposta apresentada na semana passada previa aumentos salariais que variavam de 10,79% a 29,38% para 906 mil servidores. Agora os reajustes propostos passam de 12,85% a 32,27%.
Já os cerca de 650 mil servidores aposentados, que não vão receber o reajuste integral dos da ativa porque ele será dado por meio de gratificações relacionadas ao desempenho, terão aumentos de 9,50% a 29,38%. A proposta antiga era de aumento entre 7,11% a 26,13%.
Após a reunião com o ministro Guido Mantega (Planejamento), o coordenador da Fasubra (Federação dos Trabalhadores das Universidades Federais), Vicente Neto, disse que sua categoria não abre mão de reajustes iguais para servidores da ativa e aposentados e também cobrou do governo a recomposição das perdas salariais dos últimos anos.
Lúcia Reis, da Executiva Nacional da CUT (Central Única dos Trabalhadores), também pediu uma proposta de longo prazo após a reunião com o ministro.
"Sabemos que a perda de 127% acumulada desde 1995 dificilmente será recomposta em um ano. Mas queremos uma política de longo prazo que sinalize como será feita essa recomposição no futuro", afirmou.
Minutos depois, Mantega disse que não está em negociação os reajustes para os próximos anos e não garantiu a manutenção da política de reajustes acima da inflação que deverá valer para 2004.
"O governo não está fazendo nenhuma promessa para os próximos anos", afirmou.
Os servidores federais deverão analisar a nova proposta apresentada pelo governo no próximo dia 18 em reunião plenária, em Brasília. No dia 20, haverá uma nova rodada de negociações com o governo. Caso não haja acordo, não está descartada a realização de uma greve nacional dos servidores.
Leia mais
Governo melhora proposta de reajuste para evitar greve de servidor
Servidor ameaça decretar greve apesar de nova proposta do governo
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da Folha Online, em Brasília
Os representantes de servidores federais não descartaram entrar em greve neste ano mesmo após o governo ter melhorado hoje a proposta de reajuste que passará a valer a partir de maio.
A proposta apresentada na semana passada previa aumentos salariais que variavam de 10,79% a 29,38% para 906 mil servidores. Agora os reajustes propostos passam de 12,85% a 32,27%.
Já os cerca de 650 mil servidores aposentados, que não vão receber o reajuste integral dos da ativa porque ele será dado por meio de gratificações relacionadas ao desempenho, terão aumentos de 9,50% a 29,38%. A proposta antiga era de aumento entre 7,11% a 26,13%.
Após a reunião com o ministro Guido Mantega (Planejamento), o coordenador da Fasubra (Federação dos Trabalhadores das Universidades Federais), Vicente Neto, disse que sua categoria não abre mão de reajustes iguais para servidores da ativa e aposentados e também cobrou do governo a recomposição das perdas salariais dos últimos anos.
Lúcia Reis, da Executiva Nacional da CUT (Central Única dos Trabalhadores), também pediu uma proposta de longo prazo após a reunião com o ministro.
"Sabemos que a perda de 127% acumulada desde 1995 dificilmente será recomposta em um ano. Mas queremos uma política de longo prazo que sinalize como será feita essa recomposição no futuro", afirmou.
Minutos depois, Mantega disse que não está em negociação os reajustes para os próximos anos e não garantiu a manutenção da política de reajustes acima da inflação que deverá valer para 2004.
"O governo não está fazendo nenhuma promessa para os próximos anos", afirmou.
Os servidores federais deverão analisar a nova proposta apresentada pelo governo no próximo dia 18 em reunião plenária, em Brasília. No dia 20, haverá uma nova rodada de negociações com o governo. Caso não haja acordo, não está descartada a realização de uma greve nacional dos servidores.
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