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13/05/2004
-
17h37
IVONE PORTES
da Folha Online
Uma manutenção do juro básico da economia em 16% ao ano na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central neste mês inviabilizaria a reativação do consumo interno no país. A avaliação é do diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Claudio Vaz.
"Se os juros forem mantidos, não haverá espaço para reação interna", afirmou.
O Copom se reúne nos próximos dias 18 e 19. Parte do mercado já cogita a possibilidade de mais uma redução simbólica de 0,25 ponto percentual na taxa. Mas há quem aposte também na manutenção do juro, por conta da expectativa de alta da taxa básica dos Estados Unidos e do avanço do preço do petróleo no mercado internacional, que pode ter impacto na inflação brasileira.
"Se os fundamentos econômicos do país são bons, se estamos menos vulneráveis ao mercado externo [como afirmam integrantes do governo] e com a inflação acumulada em 12 meses abaixo da meta fixada para o ano, o que justificaria a manutenção do juro", questionou Vaz.
A meta do governo para o ano é de inflação de 5,5% medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo, do IBGE), com 2,5 pontos percentuais de tolerância para cima ou para baixo.
O IPCA acumula taxa de 5,26% em 12 meses, abaixo da meta para 2004, e de 2,23% no ano. As previsões do mercado para o ano, porém, segundo relatório de mercado do Banco Central desta semana, apontam um IPCA de 6,12% no ano, acima da meta central do governo.
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Uma manutenção do juro básico da economia em 16% ao ano na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central neste mês inviabilizaria a reativação do consumo interno no país. A avaliação é do diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Claudio Vaz.
"Se os juros forem mantidos, não haverá espaço para reação interna", afirmou.
O Copom se reúne nos próximos dias 18 e 19. Parte do mercado já cogita a possibilidade de mais uma redução simbólica de 0,25 ponto percentual na taxa. Mas há quem aposte também na manutenção do juro, por conta da expectativa de alta da taxa básica dos Estados Unidos e do avanço do preço do petróleo no mercado internacional, que pode ter impacto na inflação brasileira.
"Se os fundamentos econômicos do país são bons, se estamos menos vulneráveis ao mercado externo [como afirmam integrantes do governo] e com a inflação acumulada em 12 meses abaixo da meta fixada para o ano, o que justificaria a manutenção do juro", questionou Vaz.
A meta do governo para o ano é de inflação de 5,5% medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo, do IBGE), com 2,5 pontos percentuais de tolerância para cima ou para baixo.
O IPCA acumula taxa de 5,26% em 12 meses, abaixo da meta para 2004, e de 2,23% no ano. As previsões do mercado para o ano, porém, segundo relatório de mercado do Banco Central desta semana, apontam um IPCA de 6,12% no ano, acima da meta central do governo.
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