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03/06/2004
-
08h39
VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online
O barril do petróleo tipo "sweet light crude" voltou a superar os US$ 40 nesta quinta-feira, sendo cotado no pregão eletrônico da Bolsa Mercantil de Nova York a US$ 40,63, depois de ter atingido ontem o novo recorde histórico de US$ 42,45. O barril do tipo Brent era cotado a US$ 37,50.
O ministro do Petróleo do Kuait, xeque Ahmad al Fahd al Sabah, disse hoje que um comitê da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) estuda duas propostas para elevar a produção do cartel: um aumento de 2 milhões a 2,5 milhões de barris por dia, ou um aumento de 1 milhão a 1,5 milhão de barris agora e um novo aumento em uma próxima reunião.
O G8 (grupo que reúne os sete países mais ricos do mundo mais a Rússia) poderá pedir aos países produtores de petróleo que elevem a produção se a Opep não aumentar sua oferta na reunião de hoje, disse o chefe do departamento internacional do Ministério das Finanças do Japão, Hiroshi Watanabe.
"É difícil saber o que vai sair da reunião da Opep (...) se eles não decidirem aumentar a produção, o G8 pode precisar tomar algum tipo de ação", disse.
Ataques
Os ataques na Arábia Saudita e a situação de insegurança no Iraque mostram que o mundo precisa depender menos do petróleo, para não se tornar refém de terroristas. A afirmação, feita hoje, é do chanceler alemão, Gerhard Schröder.
Os comentários de Schröder coincidem com os pedidos feitos recentemente pela oposição alemã para que a proposta de afastamento do país da produção de energia nuclear seja reconsiderado.
"Os eventos na Arábia Saudita e no Iraque dramaticamente ilustram quão importante é ter um abastecimento de energia baseado no maior número possível de pilares, para a segurança de todos nós", disse Schröder. "Temos que conceder que a dependência unilateral da economia do mundo no petróleo nos tornou muito mais vulneráveis ao terrorismo de todas as naturezas", disse.
Com agências internacionais
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Preços do petróleo derrubam Bolsas asiáticas
Opep eleva produção de petróleo em 2 milhões de barris por dia
Barril volta a superar US$ 40 em dia de reunião da Opep
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da Folha Online
O barril do petróleo tipo "sweet light crude" voltou a superar os US$ 40 nesta quinta-feira, sendo cotado no pregão eletrônico da Bolsa Mercantil de Nova York a US$ 40,63, depois de ter atingido ontem o novo recorde histórico de US$ 42,45. O barril do tipo Brent era cotado a US$ 37,50.
O ministro do Petróleo do Kuait, xeque Ahmad al Fahd al Sabah, disse hoje que um comitê da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) estuda duas propostas para elevar a produção do cartel: um aumento de 2 milhões a 2,5 milhões de barris por dia, ou um aumento de 1 milhão a 1,5 milhão de barris agora e um novo aumento em uma próxima reunião.
O G8 (grupo que reúne os sete países mais ricos do mundo mais a Rússia) poderá pedir aos países produtores de petróleo que elevem a produção se a Opep não aumentar sua oferta na reunião de hoje, disse o chefe do departamento internacional do Ministério das Finanças do Japão, Hiroshi Watanabe.
"É difícil saber o que vai sair da reunião da Opep (...) se eles não decidirem aumentar a produção, o G8 pode precisar tomar algum tipo de ação", disse.
Ataques
Os ataques na Arábia Saudita e a situação de insegurança no Iraque mostram que o mundo precisa depender menos do petróleo, para não se tornar refém de terroristas. A afirmação, feita hoje, é do chanceler alemão, Gerhard Schröder.
Os comentários de Schröder coincidem com os pedidos feitos recentemente pela oposição alemã para que a proposta de afastamento do país da produção de energia nuclear seja reconsiderado.
"Os eventos na Arábia Saudita e no Iraque dramaticamente ilustram quão importante é ter um abastecimento de energia baseado no maior número possível de pilares, para a segurança de todos nós", disse Schröder. "Temos que conceder que a dependência unilateral da economia do mundo no petróleo nos tornou muito mais vulneráveis ao terrorismo de todas as naturezas", disse.
Com agências internacionais
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