Publicidade
Publicidade
30/06/2004
-
15h46
da Folha Online
A economia brasileira pode sofrer um impacto negativo após o aumento hoje dos juros nos Estados Unidos. A decisão também pode atrapalhar a política do Banco Central brasileiro de reduzir gradualmente os juros no país.
Isso porque o rendimento das principais aplicações financeiras do mundo terão de subir, para manter a mesma atratividade em relação aos papéis do Tesouro dos EUA, considerados de risco zero.
Ao mesmo tempo, as aplicações nos títulos do governo dos EUA devem "sugar" investimentos até então de maior risco --como ações, dívidas de empresas e governo, moedas --, o que tende a tirar dinheiro do Brasil e de países emergentes em geral.
Como fator atenuante dessa tendência temos o fato de que o aumento dos juros nos EUA era amplamente esperado pelos mercados internacionais e já havia sido "precificado" --ou seja: já estava embutido nas taxas de juros e preço de ações e títulos de dívidas.
Outro fator minimizador é que o aumento dos juros nos EUA foi de apenas 0,25 ponto percentual, o que eleva a taxa para 1,25% ao ano, ainda em patamar de 1961 (em novembro de 2002, o Fed baixou os juros de 1,5% para 1,25%).
Leia mais
Juros dos EUA sobem para 1,25%, 1ª alta em 4 anos
Confira a evolução dos juros norte-americanos desde 2002
Entenda o impacto da alta do juro
Especial
Veja o que já foi publicado sobre a alta de juros
Brasil pode ser prejudicado por aumento nos juros dos EUA
Publicidade
A economia brasileira pode sofrer um impacto negativo após o aumento hoje dos juros nos Estados Unidos. A decisão também pode atrapalhar a política do Banco Central brasileiro de reduzir gradualmente os juros no país.
Isso porque o rendimento das principais aplicações financeiras do mundo terão de subir, para manter a mesma atratividade em relação aos papéis do Tesouro dos EUA, considerados de risco zero.
Ao mesmo tempo, as aplicações nos títulos do governo dos EUA devem "sugar" investimentos até então de maior risco --como ações, dívidas de empresas e governo, moedas --, o que tende a tirar dinheiro do Brasil e de países emergentes em geral.
Como fator atenuante dessa tendência temos o fato de que o aumento dos juros nos EUA era amplamente esperado pelos mercados internacionais e já havia sido "precificado" --ou seja: já estava embutido nas taxas de juros e preço de ações e títulos de dívidas.
Outro fator minimizador é que o aumento dos juros nos EUA foi de apenas 0,25 ponto percentual, o que eleva a taxa para 1,25% ao ano, ainda em patamar de 1961 (em novembro de 2002, o Fed baixou os juros de 1,5% para 1,25%).
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice