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05/07/2004
-
12h13
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
O feriado americano esvazia a Bovespa no começo desta semana. Em duas horas de pregão, os negócios movimentam um pouco mais de R$ 200 milhões, projetando um volume abaixo da marca de R$ 1 bilhão até o final do dia.
Com um giro fraco de transações, o Ibovespa, índice que reúne as 54 ações mais negociadas do pregão, oscila perto da estabilidade, sem uma tendência definida. Na Europa, as Bolsas também vivem um dia apático.
"Como Wall Street não abriu hoje com o feriado da Independência nos EUA, o mercado está sem o seu principal referencial", disse o gestor da corretora Concórdia, Maurício Gallego.
Pela manhã, foi divulgado que, pela primeira vez desde maio de 2003, a Bovespa registrou fuga de capital externo. Em junho, o saldo de investimento estrangeiro ficou negativo em R$ 571,3 milhões, maior saída de recursos desde julho de 2002.
"Aguns investidores preferiram embolsar lucros no mês passado. Esse movimento é normal, ou seja, não reflete uma mudança drástica de expectativas. A tendência é o saldo voltar a ficar no azul", disse Gallego.
PIBB
Hoje, às 17h, os representantes das corretoras da Bovespa participam de uma reunião na qual será apresentado o PIBB (Papéis Índice Brasil Bovespa), primeiro fundo de índice a ser negociado em Bolsa no país.
Amanhã, às 17h, a Bovespa e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) lançam esse fundo, na presença do ministro Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento); do presidente do BNDES, Carlos Lessa; e do presidente da Bovespa, Raymundo Magliano Filho.
O fundo, que será administrado pelo banco Itaú, pretende distribuir R$ 600 milhões e será formado por papéis da carteira de ações da empresa de participações do BNDES, a BNDESPar.
Pelo menos, 95% do patrimônio do PIBB deverá ser aplicado em ações que compõem o IBX-50 (Índice Brasil-50), índice lançado pela Bovespa em janeiro de 2003. O novo fundo foi estruturado pelos bancos americanos Morgan Stanley e Goldman Sachs.
O PIBB é voltado principalmente para pessoas físicas. Cada investidor terá direito a comprar um mínimo de R$ 300 por lote de ações. O BNDES vai garantir a recompra das ações pelo banco até aplicação de R$ 25 mil.
Por exemplo, se a Bolsa se desvalorizar e o investidor quiser sair do fundo, o BNDES se compromete a recomprar até R$ 25 mil do investimento original sem correção monetária.
"É uma excelente oportunidade para o ingresso do pequeno investidor na Bolsa com segurança, já que o principal da aplicação está garantido", afirma Gallego.
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Bovespa tem maior fuga de capital estrangeiro desde julho de 2002
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Feriado nos EUA esvazia Bovespa em dia apático
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da Folha Online
O feriado americano esvazia a Bovespa no começo desta semana. Em duas horas de pregão, os negócios movimentam um pouco mais de R$ 200 milhões, projetando um volume abaixo da marca de R$ 1 bilhão até o final do dia.
Com um giro fraco de transações, o Ibovespa, índice que reúne as 54 ações mais negociadas do pregão, oscila perto da estabilidade, sem uma tendência definida. Na Europa, as Bolsas também vivem um dia apático.
"Como Wall Street não abriu hoje com o feriado da Independência nos EUA, o mercado está sem o seu principal referencial", disse o gestor da corretora Concórdia, Maurício Gallego.
Pela manhã, foi divulgado que, pela primeira vez desde maio de 2003, a Bovespa registrou fuga de capital externo. Em junho, o saldo de investimento estrangeiro ficou negativo em R$ 571,3 milhões, maior saída de recursos desde julho de 2002.
"Aguns investidores preferiram embolsar lucros no mês passado. Esse movimento é normal, ou seja, não reflete uma mudança drástica de expectativas. A tendência é o saldo voltar a ficar no azul", disse Gallego.
PIBB
Hoje, às 17h, os representantes das corretoras da Bovespa participam de uma reunião na qual será apresentado o PIBB (Papéis Índice Brasil Bovespa), primeiro fundo de índice a ser negociado em Bolsa no país.
Amanhã, às 17h, a Bovespa e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) lançam esse fundo, na presença do ministro Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento); do presidente do BNDES, Carlos Lessa; e do presidente da Bovespa, Raymundo Magliano Filho.
O fundo, que será administrado pelo banco Itaú, pretende distribuir R$ 600 milhões e será formado por papéis da carteira de ações da empresa de participações do BNDES, a BNDESPar.
Pelo menos, 95% do patrimônio do PIBB deverá ser aplicado em ações que compõem o IBX-50 (Índice Brasil-50), índice lançado pela Bovespa em janeiro de 2003. O novo fundo foi estruturado pelos bancos americanos Morgan Stanley e Goldman Sachs.
O PIBB é voltado principalmente para pessoas físicas. Cada investidor terá direito a comprar um mínimo de R$ 300 por lote de ações. O BNDES vai garantir a recompra das ações pelo banco até aplicação de R$ 25 mil.
Por exemplo, se a Bolsa se desvalorizar e o investidor quiser sair do fundo, o BNDES se compromete a recomprar até R$ 25 mil do investimento original sem correção monetária.
"É uma excelente oportunidade para o ingresso do pequeno investidor na Bolsa com segurança, já que o principal da aplicação está garantido", afirma Gallego.
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