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08/07/2004
-
12h09
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
Há um aumento da atividade corporativa no Brasil, um sinal de que as companhias começam a se mover para se beneficiar do cenário de crescimento econômico sustentável. A avaliação é do chefe de pesquisa do Unibanco, Sérgio Goldman.
Para sustentar sua opinião, ele cita os últimos anúncios ou negócios fechados por empresas brasileiras. Exemplos: o grupo têxtil Coteminas vai concluir a aquisição da Santanense, empresa têxtil; a holandesa SHV vai assumir o controle da Supergasbrás, distribuidora de GLP, por US$ 100 milhões; e a concessionária de rodovias CCR está interessada em adquirir as concessões das rodovias Dom Pedro 1 e Carvalho Pinto, em São Paulo, que serão privatizadas pelo governo paulista no segundo semestre.
As gigantes brasileiras também se movimentam. A Petrobras deve decidir em até 90 dias se constrói uma nova unidade de polipropileno, provavelmente no Estado de São Paulo. A Vale do Rio Doce negocia a compra da canadense Noranda. A CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) cobiça a compra de uma unidade da Corus na Inglaterra.
Mas o analista ressalva ser necessário mais indicações de um crescimento mais forte da economia no médio prazo. Por enquanto, ele descarta uma retomada do corte de juros pelo Copom (Comitê de Política Monetária) neste mês. Esse cenário só deve ser considerado em agosto.
"Com expectativas de inflação menor, o Copom teria o argumento para reduzir as taxas."
Goldman também estima que o dólar vai se manter em patamar baixo, "provavelmente abaixo de R$ 3", o que pode levar a expectativas de inflação menor.
Segundo o analista, uma nova onda de emissões privadas de renda fixa devem, em tese, ter um impacto positivo nos preços das ações, melhorando o desempenho do principal índice da Bovespa.
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De olho no crescimento, empresas desengavetam negócios
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da Folha Online
Há um aumento da atividade corporativa no Brasil, um sinal de que as companhias começam a se mover para se beneficiar do cenário de crescimento econômico sustentável. A avaliação é do chefe de pesquisa do Unibanco, Sérgio Goldman.
Para sustentar sua opinião, ele cita os últimos anúncios ou negócios fechados por empresas brasileiras. Exemplos: o grupo têxtil Coteminas vai concluir a aquisição da Santanense, empresa têxtil; a holandesa SHV vai assumir o controle da Supergasbrás, distribuidora de GLP, por US$ 100 milhões; e a concessionária de rodovias CCR está interessada em adquirir as concessões das rodovias Dom Pedro 1 e Carvalho Pinto, em São Paulo, que serão privatizadas pelo governo paulista no segundo semestre.
As gigantes brasileiras também se movimentam. A Petrobras deve decidir em até 90 dias se constrói uma nova unidade de polipropileno, provavelmente no Estado de São Paulo. A Vale do Rio Doce negocia a compra da canadense Noranda. A CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) cobiça a compra de uma unidade da Corus na Inglaterra.
Mas o analista ressalva ser necessário mais indicações de um crescimento mais forte da economia no médio prazo. Por enquanto, ele descarta uma retomada do corte de juros pelo Copom (Comitê de Política Monetária) neste mês. Esse cenário só deve ser considerado em agosto.
"Com expectativas de inflação menor, o Copom teria o argumento para reduzir as taxas."
Goldman também estima que o dólar vai se manter em patamar baixo, "provavelmente abaixo de R$ 3", o que pode levar a expectativas de inflação menor.
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