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30/08/2004
-
03h31
FABRICIO VIEIRA
da Folha de S.Paulo
A mudança na mentalidade do pequeno investidor brasileiro é fundamental para a Bolsa de Valores de São Paulo, afirma Raymundo Magliano Filho, 61, presidente da Bovespa desde 2001. Ele comemora o aumento da participação do investidor pessoa física e diz que, pelo tamanho da economia brasileira, a Bovespa tem de "movimentar R$ 3 bilhões por dia". Neste ano, a média de negócios diários está R$ 1,2 bilhão.
Após a iniciativa de percorrer escolas e ir até a praia na tentativa de popularizar o mercado de ações, Magliano agora iniciou sua empreitada pelo interior de São Paulo. Leia a seguir trecho de entrevista concedida à Folha.
Folha - O pequeno investidor tem começado a ganhar importância na Bolsa de Valores?
Raymundo Magliano Filho - Hoje no Brasil tem surgido algo importantíssimo que é o novo investidor, uma pessoa que até pouco tempo tinha medo de investir na Bolsa. Nesse processo, a mudança de mentalidade das pessoas em relação ao mercado acionário tem sido fundamental.
Folha - Esse novo investidor tem um perfil definido?
Magliano - Não, há pessoas de todas as classes e idades. Em Marília (SP), onde fomos como parte do programa de popularização da Bolsa, fui parado por uma senhora de 68 anos que veio me dizer que descobriu e estava investindo por meio do "home broker". Quando vamos a empresas, explicamos os riscos e as vantagens do mercado acionário. O aumento dos clubes de investimento mostra o crescimento do interesse do pequeno investidor.
Folha - E o projeto de integração com outras Bolsas latino-americanas? Tem evoluído?
Magliano - Devemos ter uma reunião com as corretoras no próximo mês para discutir isso. Espero que no primeiro semestre de 2005 já haja algo de concreto. Já conversamos sobre o tema com dirigentes da CVM [Comissão de Valores Mobiliários] e de outras Bolsas latinas.
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da Folha de S.Paulo
A mudança na mentalidade do pequeno investidor brasileiro é fundamental para a Bolsa de Valores de São Paulo, afirma Raymundo Magliano Filho, 61, presidente da Bovespa desde 2001. Ele comemora o aumento da participação do investidor pessoa física e diz que, pelo tamanho da economia brasileira, a Bovespa tem de "movimentar R$ 3 bilhões por dia". Neste ano, a média de negócios diários está R$ 1,2 bilhão.
Após a iniciativa de percorrer escolas e ir até a praia na tentativa de popularizar o mercado de ações, Magliano agora iniciou sua empreitada pelo interior de São Paulo. Leia a seguir trecho de entrevista concedida à Folha.
Folha - O pequeno investidor tem começado a ganhar importância na Bolsa de Valores?
Raymundo Magliano Filho - Hoje no Brasil tem surgido algo importantíssimo que é o novo investidor, uma pessoa que até pouco tempo tinha medo de investir na Bolsa. Nesse processo, a mudança de mentalidade das pessoas em relação ao mercado acionário tem sido fundamental.
Folha - Esse novo investidor tem um perfil definido?
Magliano - Não, há pessoas de todas as classes e idades. Em Marília (SP), onde fomos como parte do programa de popularização da Bolsa, fui parado por uma senhora de 68 anos que veio me dizer que descobriu e estava investindo por meio do "home broker". Quando vamos a empresas, explicamos os riscos e as vantagens do mercado acionário. O aumento dos clubes de investimento mostra o crescimento do interesse do pequeno investidor.
Folha - E o projeto de integração com outras Bolsas latino-americanas? Tem evoluído?
Magliano - Devemos ter uma reunião com as corretoras no próximo mês para discutir isso. Espero que no primeiro semestre de 2005 já haja algo de concreto. Já conversamos sobre o tema com dirigentes da CVM [Comissão de Valores Mobiliários] e de outras Bolsas latinas.
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