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10/09/2004
-
06h08
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O ministro da Economia da Argentina, Roberto Lavagna, deixou Brasília satisfeito com os entendimentos com o Brasil sobre investimentos da Petrobras para o aumento da capacidade do gasoduto San Martín.
O governo argentino chegou a ameaçar cassar a concessão que a Petrobras tem para construir o gasoduto. Os investimentos, segundo Lavagna, são da ordem de US$ 200 milhões. O ministro, logo após as reuniões, ligou para o presidente Néstor Kirchner para avisar que havia avanços na questão da Petrobras.
"Acreditamos que identificamos com toda clareza, tanto do lado brasileiro como do lado argentino, quais são as coisas que precisamos fazer para garantir que Petrobras levará adiante seus investimentos", disse Lavagna, sobre a reunião que manteve com o ministro da Fazenda, Antonio Palocci Filho.
A obra deverá ser financiada pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e contará com a presença de empresas argentinas, segundo Lavagna. O projeto original desse investimento naufragou quando um consórcio de empresas argentinas que financiaria parte da obra saiu do negócio.
"Não vou dizer que resolvemos todos os temas porque há coisas que é ainda preciso consultas. Mas houve avanços significativos", disse.
Realismo
Lavagna também afirmou que, no encontro com Palocci, ficou decido que os dois países abandonariam o objetivo de coordenação macroeconômica, um dos temas que sempre está presente nas reuniões do Mercosul, mas nunca avança na prática.
"As circunstâncias do Brasil e da Argentina são distintas. Cada qual deve adequar sua política macroeconômica às suas necessidades e receber todo o apoio e solidariedade do outro. Não vamos fazer essa coordenação nos próximos meses", disse Lavagna. Segundo ele, esse objetivo do Mercosul não é factível. "Esse é um dos clássicos inventos de um professor que escreve um artigo."
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O governo argentino chegou a ameaçar cassar a concessão que a Petrobras tem para construir o gasoduto. Os investimentos, segundo Lavagna, são da ordem de US$ 200 milhões. O ministro, logo após as reuniões, ligou para o presidente Néstor Kirchner para avisar que havia avanços na questão da Petrobras.
"Acreditamos que identificamos com toda clareza, tanto do lado brasileiro como do lado argentino, quais são as coisas que precisamos fazer para garantir que Petrobras levará adiante seus investimentos", disse Lavagna, sobre a reunião que manteve com o ministro da Fazenda, Antonio Palocci Filho.
A obra deverá ser financiada pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e contará com a presença de empresas argentinas, segundo Lavagna. O projeto original desse investimento naufragou quando um consórcio de empresas argentinas que financiaria parte da obra saiu do negócio.
"Não vou dizer que resolvemos todos os temas porque há coisas que é ainda preciso consultas. Mas houve avanços significativos", disse.
Realismo
Lavagna também afirmou que, no encontro com Palocci, ficou decido que os dois países abandonariam o objetivo de coordenação macroeconômica, um dos temas que sempre está presente nas reuniões do Mercosul, mas nunca avança na prática.
"As circunstâncias do Brasil e da Argentina são distintas. Cada qual deve adequar sua política macroeconômica às suas necessidades e receber todo o apoio e solidariedade do outro. Não vamos fazer essa coordenação nos próximos meses", disse Lavagna. Segundo ele, esse objetivo do Mercosul não é factível. "Esse é um dos clássicos inventos de um professor que escreve um artigo."
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